A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, fez nesta quarta-feira (31) um discurso escrito, em parte, pelo software de Inteligência Artificial ChatGPT para ressaltar o aspecto revolucionário, mas também perigoso, da tecnologia.
— O que acabo de ler não foi escrito por mim, ou por nenhum ser humano — disse Frederiksen ao Parlamento, depois de ler a primeira parte de um discurso escrito pelo chatbot desenvolvido pela OpenAI.
— Embora nem sempre tenha acertado em cheio nos detalhes do programa de trabalho do governo, ou na pontuação (...) as capacidades (do ChatGPT) são ao mesmo tempo fascinantes e assustadoras — afirmou a primeira-ministra.
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Em meados deste mês, o senador americano Richard Blumenthal, democrata do estado de Connecticut, abriu uma audiência no Senado de seu país sobre inteligência artificial com uma gravação de sua própria voz listando os riscos da tecnologia emergente.
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O ChatGPT é um dos exemplos mais recentes das impressionantes capacidades da Inteligência Artificial, que também está levantando sérias preocupações quanto ao seu potencial abuso, especialmente em termos de desinformação, ou de substituição em massa de funcionários humanos.
O assunto está na ordem do dia de uma reunião de alto nível sobre comércio entre Estados Unidos e União Europeia nesta quarta-feira, na Suécia.
Um grupo de empresários e especialistas, entre eles Sam Altman, criador do ChatGPT, advertiu na terça-feira sobre a ameaça de "extinção" da humanidade representada pelo surgimento dessa tecnologia.