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Por O Globo e agências internacionais — Washington

Dois caças da Força Aérea dos EUA foram acionados na tarde deste domingo, depois que um pequeno avião entrou em uma área restrita do espaço aéreo da capital americana, Washington. Segundo as autoridades locais, o piloto não respondeu às tentativas de contato feitas por rádio, e a aeronave caiu pouco depois de ser identificada, no estado da Virginia. O governo americano disse que não há qualquer risco de segurança na região.

Em comunicado, o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad) afirmou que a aeronave, um Cessna 560 Citation V, um jato com capacidade para até 12 passageiros, voou sobre trechos de Washington e do estado da Virginia. O piloto não teria respondido ao ser questionado pelo rádio, e a aeronave parecia voar em piloto automático. Diante do silêncio da tripulação, os militares decidiram ordenar que dois caças F-16 interceptassem o pequeno jato.

O Norad disse que os caças receberam a autorização para voar em velocidade supersônica, causando um estouro que foi ouvido em vários pontos da capital americana e cidades próximas. Os pilotos ainda tentaram chamar a atenção do piloto usando recursos visuais, que puderam ser vistos do solo, também sem sucesso. Apesar do susto, as autoridades afirmaram que a aeronave não representava qualquer risco à capital americana. Minutos depois, o avião caiu na Floresta Nacional George Washington, na Virginia — o Norad garante que os caças não derrubaram a aeronave.

Em entrevista ao Washington Post, John Rumpel, o dono da empresa Encore Motors, que aparece no registro do avião, disse que "sua família inteira" estava a bordo, incluindo uma filha, uma neta e a babá.

— Estamos falando com a FAA [Administração Federal de Aviação] agora. Preciso deixar a linha livre — disse Rumpel ao Post.

De acordo com a FAA, o Cessna decolou de Elizabethton, no Tennessee, e tinha como destino declarado o aeroporto de MacArthur, na ilha de Long Island, estado de Nova York. Informações do site Flightaware mostram que a aeronave fez uma curva de quase 180º quando já estava perto de seu destino final, e seguiu em direção a Washington — as autoridades afirmam que vão investigar o caso, e ainda estão em busca dos destroços.

Casos semelhantes, com pilotos que não respondem aos contatos do controle de terra, são raros nos EUA, e quase sempre provocam um alerta de segurança. Um desses incidentes ocorreu em 2014, quando duas pessoas a bordo de um monomotor perderam a consciência quando a aeronave voava sobre o estado da Flórida. Dois caças F-15 chegaram a ser acionados para interceptar o avião, que caiu pouco depois, perto da costa da Jamaica, sem deixar sobreviventes.

Anos antes, em 1999, o golfista Payne Stewart foi uma das vítimas da queda do avião onde ele viajava com outras quatro pessoas. Na época, a investigação mostrou que o Learjet 35 perdeu pressão e todos a bordo ficaram inconscientes, antes de morrerem por causa da falta de oxigênio. Durante o voo, foram feitas três interceptações com caças F-16, mas a aeronave caiu na Dakota do Norte.

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