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Por O Globo — Atenas

Ao menos 78 – e não 79 – pessoas morreram nesta quarta-feira em decorrência do naufrágio de uma embarcação com migrantes e refugiados nas proximidades da Península do Peloponeso, sul da Grécia, anunciou a Guarda Costeira num balanço atualizado. Após uma ampla operação de resgate, dificultada pelos fortes ventos, mais de 100 pessoas foram resgatadas com vida.

O desastre ocorreu na região da Trincheira de Calypso, cuja profundidade máxima chega a cerca de 5.269 metros. Segundo a agência de notícias gregas In, o "poço" está localizado em um ponto em que parte da placa tectônica africana “afunda” sob a placa da Eurásia, e onde a subplaca Egeu cria uma “cordilheira arqueada”.

A embarcação, que estava com centenas de migrantes e refugiados, de acordo com uma fonte do Ministério das Migrações grego, afundou em águas internacionais, a 87 quilômetros da costa da Grécia. O órgão teme que haja um número ainda maior de desaparecidos.

— Não sabemos o que havia no porão... Mas sabemos que muitos atravessadores trancam as pessoas para manter o controle — disse a repórteres o porta-voz do governo, Ilias Siakantaris.

Segundo Siakantaris, o Executivo recebeu informação, ainda não confirmada, de que a embarcação poderia levar até 750 pessoas. De acordo com ele, o motor parou de funcionar pouco antes das 23h locais (20h no horário de Brasília) de terça-feira e o barco virou em uma das áreas mais profundas do Mediterrâneo.

Os sobreviventes são principalmente da Síria, Paquistão e Egito, detalhou Alexiou. Um deles contou aos médicos do hospital de Kalamata, no Sul do Peloponeso, para onde vários sobreviventes foram levados, que havia visto uma centena de crianças no porão do barco, segundo a ERT.

A operação de resgate teve a participação das patrulhas da Guarda Costeira, de uma fragata da Marinha grega, de um avião e um helicóptero da Força Aérea, além de seis barcos que já estavam na região. Durante a extensa operação complicada por ventos fortes, 104 pessoas foram resgatadas. Em estado grave, quatro delas foram transferidas de helicóptero para o hospital.

A presidente grega, Katerina Sakellaropoulou, visitou Kalamata e conversou com autoridades sobre os trabalhos de resgate e o alojamento que será disponibilizado aos sobreviventes.

As autoridades gregas especificaram que no momento do naufrágio nenhuma das pessoas a bordo, cuja nacionalidade não foi divulgada, usava colete salva-vidas. Tudo indica que o barco partiu da Líbia e tinha a Itália como destino, segundo as autoridades.

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