Os tanques de guerra mais sofisticados do Exército israelense chegaram à fronteira do país com a Faixa de Gaza num momento em que as forças de Israel dizem se preparar para a "próxima fase da guerra". O Exército lançou uma contraofensiva depois do ataque terrorista do Hamas no último sábado. Fotos divulgadas pela agência AFP mostram que os blindados de modelo Namer 1500 estão na linha de frente do conflito.
A pé, de carro, em motos e caminhões, levando vacas e camelos, centenas de famílias deixaram o norte de Gaza nesta sexta-feira, depois que o Exército de Israel ordenou a retirada de 1,1 milhão de pessoas para o sul do enclave antes de uma possível incursão terrestre. O Hamas rejeitou o ultimato e pediu para que os palestinos "se mantenham firmes".
Veja fotos do tanque ultramoderno que Israel levou à fronteira de Gaza
De acordo com o portal UOL, os tanques Namer 1500 podem carregar até dez soldados, que desembarcam numa rampa acoplada à parte traseira do veículo, pilotado por dois agentes. O blindado tem motor de 1,5 mil cavalos e um casco com proteção para mísseis guiados e granadas. O veículo é capaz de passar por terrenos íngremes e até pequenos muros. Para atacar adversários, os soldados contam com a passagem por duas escotilhas e metralhadoras no teto (uma delas pode ser acionada remotamente).
As Forças de Defesa de Israel anunciaram a chegada dos primeiros exemplares em junho deste ano. Um vídeo divulgado à época mostra detalhes do poder do blindado.
Trata-se de uma versão atualizada do Namer APC, utilizado pela primeira vez pelas forças israelenses em 2008. O novo modelo "oferece uma relação potência-peso e velocidade aumentadas em comparação com modelos anteriores. Além disso, o veículo incorpora tecnologias touchscreen para melhorar a eficiência do usuário", afirmou o site especializado "Army Technology", na ocasião.
EUA enviaram maior navio de guerra
Considerado o maior navio de guerra do mundo, o USS Gerald R. Ford está sendo enviado pelo governo americano para o Mar Mediterrâneo Oriental com intuito de realizar "operações marítimas e aéreas, a fim de assegurar aliados e parceiros em toda a região e garantir a estabilidade". Segundo comunicado do Ministério da Defesa dos Estados Unidos, o grupo de militares na embarcação "está preparado para toda a gama de missões".
Além da embarcação, o Departamento de Defesa afirma que "também está trabalhando com a indústria dos EUA para acelerar o envio de equipamento militar que os israelenses já tinham encomendado". O país vai aumentar o apoio a Israel, incluindo "capacidades de defesa aérea e munições", segundo o governo.
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Com 333 metros de comprimento e 41 metros de largura, o navio da Marinha dos Estados Unidos tem capacidade de abrigar 4,5 mil pessoas, além de 90 aviões e helicópteros.
Recentemente, a embarcação foi colocada sob comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para participar em manobras no mar da Noruega. O veículo chegou às águas de Oslo, capital norueguesa, em 24 de maio com objetivo de realizar “atividades de segurança marítima”, além de treinos no mar do país. De acordo com a Otan, a ação era programada. As atividades que tiveram participação do navio ocorreram ao longo de uma semana e tiveram a Noruega como anfitriã.
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Ao todo, o Grupo de Ataque Gerald R. Ford é composto por seu carro-chefe e homônimo, o porta-aviões USS Gerald R. Ford (CVN 78), um agrupamento de esquadrões aéreos chamado de Carrie Air Wing Eight (CVW 8), o Esquadrão de Contratorpedeiros Dois (DESRON 2), o cruzador de mísseis guiados Ticonderoga USS Normandy (CG 60) e o contratorpedeiro classe Arleigh Burke USS Ramage.
“Essa transferência de autoridade constitui uma exibição tangível e transparente de capacidades avançadas em operações de todos os domínios e o compromisso defensivo da Aliança da Otan na Área de Responsabilidade do Alto Comando Conjunto na Europa (SACEUR)”, disse o comunicado da organização na época do empréstimo à Noruega.
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A última vez que a Otan havia assumido o comando de um grupo de ataque de porta-aviões dos EUA foi em março de 2023, com o porta-aviões norte-americano USS George H.W. Bush no Mediterrâneo e a participação no exercício Neptune Strike.
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