Novas imagens divulgadas pelas Forças de Defesa de Israel mostram detalhes da reação israelense à ofensiva terrorista do Hamas em 7 de outubro. O vídeo exibe a atuação de integrantes da unidade Snapir, da Marinha do país, que abriram fogo contra extremistas que tentavam invadir o território pelo mar, com embarcações e mergulhadores, na manhã daquele sábado.
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Segundo o jornal "Times of Israel", lanchas do Hamas foram afundadas pela artilharia de barcos de patrulha da classe Dvora do 916º Esquadrão de Patrulha. Em barcos da classe Defender, os marinheiros dispararam e lançaram espécies de granadas contra os invasores. O vídeo mostra os militares mirando uma embarcação ainda ao longe e correndo para chegar perto dos extremistas antes de atingi-los nas águas do Mar Mediterrâneo.
Vídeo mostra batalha entre soldados de Israel e terroristas do Hamas em 7 de outubro
"Os Snapir abriram fogo contra os terroristas, em meio a uma perseguição naval. Os combatentes frustraram [o avanço de] uma série de terroristas no mar e, a partir daí, continuaram a frustrar terroristas quando chegaram à costa", disseram as IDF.
A unidade Snapir é uma força de proteção e unidade de segurança portuária que integra os esquadrões de patrulha lotados nas bases da Marinha em Ashdod, Haifa e Eilat, segundo o "Times of Israel". As IDF afirmaram que, no fim de semana do início da ofensiva do Hamas, os militares mataram "dezenas" de terroristas que estavam em embarcações.
As equipes contaram com o apoio da unidade de comando de elite Shayetet 13 da Marinha.
Israel vai armar civis
A polícia israelense anunciou, nesta segunda-feira (16), que começará a armar civis para acelerar a resposta em caso de ataque ou situação de crise nas cidades do país, em meio à guerra contra o Hamas.
O chefe da polícia, Kobi Shabtai, e o ministro de Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, "decidiram ampliar as unidades de participantes de urgência sob o patrocínio da polícia em todas as cidades", segundo um comunicado comum.
As "347 novas unidades" estarão compostas de "13.200 civis voluntários nas fileiras da polícia, que serão recrutados e receberão um fuzil e equipamentos de proteção", diz a nota.
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Há anos, as localidades nas fronteiras de Israel dispõem desse tipo de unidade. Estão compostas por veteranos do Exército que recebem armas, formação e atuam, em caso de ataques e situações de emergência, de maneira coordenada com o Exército e a polícia.
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Israel está em guerra desde que o Hamas lançou, em 7 de outubro, um ataque sem precedentes contra localidades israelenses próximas da fronteira com a Faixa de Gaza, controlada pelo grupo. Mais de 1.400 pessoas, a maioria civis, morreram no ataque do Hamas.
Os bombardeios do Exército israelense lançados em represália contra a Faixa de Gaza deixaram ao menos 2.750 mortos, a maioria civis e, entre eles, centenas de crianças, segundo as autoridades locais.
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