O grupo Hamas divulgou, nessa quinta-feira, que "cerca de 50" reféns israelenses foram mortos em Gaza por bombardeios de Israel. Tropas israelenses realizaram um ataque com tanques ao enclave palestino com o objetivo de invadi-lo.
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Segundo o Hamas, cerca de 7 mil pessoas foram mortas nesses bombardeios israelenses, desde 7 de outubro, a maioria delas civis, incluindo 2.913 crianças.
Em Israel, 1.400 pessoas, segundo as autoridades, morreram desde o início da guerra, incluindo mil civis que perderam a vida no dia do ataque do Hamas.
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A comunidade internacional teme as consequências de uma possível ofensiva terrestre israelense no enclave palestino, onde a ajuda internacional mal chega aos 2,4 milhões de habitantes, que vivem sitiados em condições humanitárias desastrosas.
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Líderes europeus, reunidos em Bruxelas, manifestaram preocupação com a deterioração da situação humanitária em Gaza. Eles defenderam a criação de “corredores humanitários” e “pausas” para atender às necessidades da população.
Além disso, os 27 líderes declararam-se a favor da organização de uma “conferência internacional de paz”.
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