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Por AFP — Moscou

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou nesta quinta-feira uma lei que revoga a ratificação do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT), tendo como pano de fundo o conflito na Ucrânia e a crise com o Ocidente. A decisão foi vista como um "grande passo na direção errada" pelos EUA, embora, ao contrário da Rússia, os americanos sequer ratificaram o acordo.

"Infelizmente, esse é um passo na direção errada, que nos afasta ainda mais, em vez de nos aproximar, da entrada em vigor [desse tratado]", destacou o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken em um comunicado à imprensa nesta quinta-feira.

O tratado de 1996 proíbe todos os testes de armas nucleares, mas nunca tenha entrou em vigor, porque alguns países importantes — incluindo os Estados Unidos e a China — nunca o ratificaram.

Putin disse no início de outubro que o seu país poderia revogar a ratificação do CTBT em resposta ao fato de os Estados Unidos nunca o terem ratificado.

— Não estou pronto para dizer se devemos ou não retomar os testes — acrescentou, ao mesmo tempo que elogiava o desenvolvimento de novos mísseis que podem transportar ogivas nucleares.

Desde o início do conflito na Ucrânia, em fevereiro de 2022, funcionários do alto escalão do governo russo ameaçaram em diversas ocasiões utilizar armas nucleares, embora em outras Putin tenha demonstrado cautela a este respeito.

Na semana passada, o presidente russo supervisionou exercícios de mísseis balísticos para preparar as suas tropas para um “ataque nuclear massivo” de retaliação. O projeto de lei para revogar o tratado foi aprovado pelo Parlamento Russo no mês passado.

Embora nunca tenha entrado em vigor, o acordo foi ratificado por 178 países, incluindo as potências nucleares França e Reino Unido, e tem valor simbólico.

Os proponentes dizem que o acordo estabelece uma norma internacional contra os testes de armas nucleares, mas os críticos afirmam que o acordo não será concretizado sem as ratificações das principais potências nucleares.

O parlamento russo ratificou o acordo em junho de 2000, seis meses depois de Putin ter se tornado presidente.

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