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Por O Globo

As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram neste domingo que cinco líderes do Hamas, entre eles o comandante das Brigadas Ezzedine al-Qassam, Ahmed al-Ghandour, foram mortos durante a ofensiva do Estado judeu na Faixa de Gaza, antes da trégua temporária implementada nesta sexta-feira. As mortes também foram confirmadas pelo Hamas, através de uma publicação no Telegram.

Al-Ghandour era membro do Conselho Militar do Hamas e seria um dos homens de confiança de Mohammed Deif, líder do braço armado do grupo. Os outros quatro foram identificados como Wael Rajab, Rafet Salman, Farsan Halifa e Aiman Siam.

Os cinco dirigentes do braço armado do Hamas que foram mortos durante a ofensiva de Israel — Foto: Reprodução/IDF
Os cinco dirigentes do braço armado do Hamas que foram mortos durante a ofensiva de Israel — Foto: Reprodução/IDF

Em uma publicação no Telegram, o Hamas afirmou que os terroristas mortos teriam participado do "Dilúvio al-Aqsa", como foi batizado o ataque terrorista contra Israel no dia 7 de outubro, que matou 1,2 mil pessoas e fez 240 reféns.

As Forças Armadas de Israel já haviam anunciado, no útlimo dia 17, segundo o jornal The Times of Israel, que foram realizados dois ataques aéreos no norte da Faixa de Gaza visando vários dos principais líderes do Hamas, mas não confirmaram a morte dos combatentes.

Ainda segundo o jornal israelense, al-Ghandour era o comandante das brigadas no norte do enclave palestino, controlado pelo Hamas desde 2007, e um dos combatentes mais antigos do grupo. O terrorista, ainda de acordo com o The Times of Israel, seria o homem de confiança de Mohammed Deif — misterioso líder do braço militar do grupo terrorista, responsável por anunciar o "Dilúvio al-Aqsa" — e teria supervisionado o sequestro do soldado Gilad Shalit, em 2006. O jovem foi libertado apenas em 2011, após a libertação de 1.027 palestinos detidos em prisões israelenses.

Al-Ghandour foi preso pela Autoridade Nacional Palestina (ANP), que administra a Cisjordânia, de 1995 a 2000. Solto, teria sido alvo de várias tentativas de assassinato e foi descrito como terrorista pelo Departamento de Estado americano em 2017, especialmente pelo seu papel no ataque contra o Exército israelense em 2006 no posto fronteiriço de Kerem Shalom, entre Israel e a Faixa de Gaza, no extremo sul do enclave palestino.

Wael Rajeb era o segundo no comando das brigas no norte do enclave palestino. O terrorista Ayman Siam, por sua vez, era comandante das forças de artilharia do grupo e atuava como chefe do arsenal de foguetes do Hamas em Gaza.

O Hamas comunica muito pouco sobre as suas vítimas. Em meados de outubro, o movimento anunciou a morte de Ayman Nofal, comandante das brigadas, em um ataque israelense ao campo de refugiados de al-Bureij, no centro da Faixa, lar de 46 mil pessoas segundo a Agência da ONU para a Palesinta (UNRWA). (Com AFP)

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