Um helicóptero do Exército da Guiana com sete pessoas a bordo desapareceu nesta quarta-feira perto da fronteira com a Venezuela, em um momento de alta tensão entre os países por uma disputa territorial. A aeronave perdeu contato a 45 quilômetros da fronteira, em uma área com tempo ruim. Até o momento, não há indicativos de envolvimento da Venezuela no caso.
Além de dois tripulantes, cinco oficiais superiores estavam a bordo para irem até uma inspeção das tropas que guardavam a área de fronteira, segundo o brigadeiro Omar Khan. Estavam a bordo o capitão Mike Charles, o coronel Michael Shahoud, o brigadeiro aposentado Gary Beaton, o tenente Golonel Sean Welcome, o sargento Jason Khan, o tenente-coronel Andio Michaeal Crawford e o cabo Dwayne Jackson.
![Sargento Jason Khan, coronel Michael Shahoud, tenente-coronel Michael Charles, tenente-coronel Sean Welcome, tenente Andio Michael Crawford e brigadeiroGary Beaton — Foto: Reprodução](https://s2-oglobo.glbimg.com/hPpwYkAqERthL5DvdHBJ9RIBoPY=/0x0:1600x1018/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/O/6/3gkgWzRxanLTb5jkwq5g/477ddd29-4bfe-4e70-b928-4edb6f091298.jpg)
— Não temos nenhuma informação que sugira que tenha havido algum voo de aeronave venezuelana naquela área. Especulação não é o que eu quero abordar. Nossa prioridade é salvar as vidas de nossos oficiais e patentes. Esse acontecimento, esse incidente, tenho certeza, gerou uma ansiedade adicional neste período que estamos — afirmou o brigadeiro. — Estamos sempre preocupados com a segurança das nossas fileiras e isso continua a ser uma prioridade para nós.
Venezuela X Guiana:
- Venezuela e Guiana estão em crise por uma secular disputa pela região fronteiriça de Essequibo, que corresponde a dois terços do território da Guiana, ter sido reavivada após a descoberta de petróleo na área em 2015;
- A exploração de petróleo em Essequibo alavancou a economia da Guiana, que nos últimos anos se tornou o país que mais cresce no mundo e dono das maiores reservas de petróleo per capita do planeta;
- Em 3 de dezembro, o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro votou um referendo sobre a anexação do território, que foi aprovado pela maioria da população;
- Com o aval popular, Maduro nomeou um general como "autoridade única" da região, apresentou um novo mapa da Venezuela incluindo a província de "Guiana Essequiba" e ordenou à estatal petrolífera PDVSA a concessão de licenças para a exploração de recursos na área;
- A Guiana, por outro lado, apelou ao Conselho de Segurança e à Corte Internacional de Justiça, organismos da ONU, para intervirem.
![Imagem da área onde o helicóptero desapareceu — Foto: Reprodução](https://s2-oglobo.glbimg.com/ycxgLuYANW36BHnaYkx-v5zyWJE=/167x47:604x473/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/V/G/f0WLcwSZqvqrDXTMRBfA/2709f655-8463-4743-b1c1-78106c8ac0f9.jpg)
A aeronave Bell 412 EP perdeu contato entre os dois países, precisamente no Essequibo, o território em disputa, declarou o brigadeiro Omar Khan. O helicóptero partiu da base de Ayanganna às 09h23 de quarta-feira, com destino a Arau. Segundo comunicado das Forças de Defesa da Guiana, a aeronave enviou um sinal do transmissor localizador de emergência às 11h20 desta quarta-feira.
O Exército perdeu contato com a aeronave depois que ela decolou do assentamento de Olive Creek, no oeste da Guiana, após uma parada para reabastecimento. Questionado se a aeronave foi atingida no céu enquanto voava em uma área montanhosa e densamente arborizada, Khan disse que não há indicações de que isso tenha ocorrido.
— Há um telefone via satélite na aeronave além do conjunto de comunicação orgânico e indígena usado para se comunicar com controle rígido. Não tivemos nenhum relato de qualquer interferência relacionada à comunicação. Mas a comunicação por telefone via satélite depende de um céu claro — explicou o militar.
Inicialmente, a expectativa era de que tropas, além da operação de busca e salvamento, descessem para a área de floresta para intensificar as buscas. Mas, o nevoeiro espesso e o tempo ruim restringiram esta opção. Khan também afirmou que o governo dos EUA ajudará nas buscas nesta quinta-feira.
Soldados ucranianos participam de terapias alternativas em centros de reabilitação no país
![O psicoterapeuta Lisova Polyana em um hospital perto de Kiev usando "terapia biossugestiva" em pacientes que lutam na linha de frente — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://s2-oglobo.glbimg.com/cyEY7Fd6v0wiKbHfWfMndLokx4c=/0x0:3000x2002/648x248/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/z/L/E4ES5qRLaDj67tsUVZGg/ukraine-soldiers-trauma-1-1.jpg)
![O psicoterapeuta Lisova Polyana em um hospital perto de Kiev usando "terapia biossugestiva" em pacientes que lutam na linha de frente — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://s2-oglobo.glbimg.com/76DNhoUfqkBAxwGJJYFb2KAWEVU=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/z/L/E4ES5qRLaDj67tsUVZGg/ukraine-soldiers-trauma-1-1.jpg)
O psicoterapeuta Lisova Polyana em um hospital perto de Kiev usando "terapia biossugestiva" em pacientes que lutam na linha de frente — Foto: Nicole Tung/The New York Times
![Soldado ucraniano abraça um cavalo durante uma sessão de terapia em um centro de reabilitação na Ucrânia — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://s2-oglobo.glbimg.com/MLYjf9jrHBRayqalSBMIymqXjlQ=/0x0:2700x1802/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/o/k/iIFrB8S9ArCGMaJzAyUA/ukraine-soldiers-trauma-11-6.jpg)
![Soldado ucraniano abraça um cavalo durante uma sessão de terapia em um centro de reabilitação na Ucrânia — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://s2-oglobo.glbimg.com/HyvOyielFwIgwsLGes1g-uZGBOg=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/o/k/iIFrB8S9ArCGMaJzAyUA/ukraine-soldiers-trauma-11-6.jpg)
Soldado ucraniano abraça um cavalo durante uma sessão de terapia em um centro de reabilitação na Ucrânia — Foto: Nicole Tung/The New York Times
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![Sessão de tratamento para melhorar a circulação sanguínea de soldados expostos a traumas no front da guerra — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://s2-oglobo.glbimg.com/KfsraeB27fJsWNuusVCwLD9g-go=/0x0:2700x1802/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/a/A/vqPREmT4eFdngmZ85R1g/ukraine-soldiers-trauma-4-13.jpg)
![Sessão de tratamento para melhorar a circulação sanguínea de soldados expostos a traumas no front da guerra — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://s2-oglobo.glbimg.com/l7H76CoNEQt1ARy8auwOZMOwGWY=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/a/A/vqPREmT4eFdngmZ85R1g/ukraine-soldiers-trauma-4-13.jpg)
Sessão de tratamento para melhorar a circulação sanguínea de soldados expostos a traumas no front da guerra — Foto: Nicole Tung/The New York Times
![Soldados fazendo terapia aquática em Kharkiv, na Ucrânia — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://s2-oglobo.glbimg.com/GVuRnfL0XOU_j290uMuMY-Ab0hQ=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/c/5/mIOS5DS3aFKwZfxFkiTg/ukraine-soldiers-trauma-2-11.jpg)
Soldados fazendo terapia aquática em Kharkiv, na Ucrânia — Foto: Nicole Tung/The New York Times
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![A própria prática de ter o cabelo cortado faz parte das técnicas de terapia empregadas em soldados ucranianos — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://s2-oglobo.glbimg.com/SBrkXu5rI16ADazWwELF5SIxj6k=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/f/f/rGIRoKRRaSGmei0uLLBw/ukraine-soldiers-trauma-9-7.jpg)
A própria prática de ter o cabelo cortado faz parte das técnicas de terapia empregadas em soldados ucranianos — Foto: Nicole Tung/The New York Times
![Técnica de eletroterapia usada em um soldado ucraniano em um centro de reabilitação — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://s2-oglobo.glbimg.com/yDfba3ow4r8Dkzfw4I6gs6pzbqM=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/A/P/XQTNWSQSOSMsKbGMlXBA/ukraine-soldiers-trauma-8-2.jpg)
Técnica de eletroterapia usada em um soldado ucraniano em um centro de reabilitação — Foto: Nicole Tung/The New York Times
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![Soldados ucranianos em uma discussão em grupo após montarem cavalos no Spirit Rehabilitation Center, em Kiev, Ucrânia — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://s2-oglobo.glbimg.com/Ht49hB15Ccq9v432bvMbtKRVRe0=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/e/q/Hm0uENQ2W4jcqkqG6aAQ/ukraine-soldiers-trauma-12-8.jpg)
Soldados ucranianos em uma discussão em grupo após montarem cavalos no Spirit Rehabilitation Center, em Kiev, Ucrânia — Foto: Nicole Tung/The New York Times
![Um tratamento de estimulação cerebral usa microcorrentes elétricas para ajudar soldados ucranianos com transtorno de estresse pós-traumático, em um centro de reabilitação perto de Kharkiv — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://s2-oglobo.glbimg.com/Aszf3p5aabO3w_YIzblIAqGRccY=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/h/8/pj6DrxTCK3s7tgBUgaDw/ukraine-soldiers-trauma-5-4.jpg)
Um tratamento de estimulação cerebral usa microcorrentes elétricas para ajudar soldados ucranianos com transtorno de estresse pós-traumático, em um centro de reabilitação perto de Kharkiv — Foto: Nicole Tung/The New York Times
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![Soldados ucranianos durante uma sessão de fisioterapia no centro médico do Ministério do Interior em Kiev — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://s2-oglobo.glbimg.com/qGovaX631MlPC9nRPeUDRLJsTDg=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/W/8/09ciioRxODUXRDMB8uiQ/ukraine-soldiers-trauma-13-3.jpg)
Soldados ucranianos durante uma sessão de fisioterapia no centro médico do Ministério do Interior em Kiev — Foto: Nicole Tung/The New York Times
![Soldados ucranianos esperam por vários tipos de terapia em um centro de reabilitação perto de Kharkiv — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://s2-oglobo.glbimg.com/KgJ8EHoxTPJfyzVsuMy1TS0jNNA=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/J/2/znT1tmQJuZEo6EZ9PubQ/ukraine-soldiers-trauma-3-12.jpg)
Soldados ucranianos esperam por vários tipos de terapia em um centro de reabilitação perto de Kharkiv — Foto: Nicole Tung/The New York Times
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![Maksym, um soldado da linha de frente, após uma sessão de terapia em grupo durante sua segunda passagem pela reabilitação — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://s2-oglobo.glbimg.com/5pjE-gM_TeF4HuiKjqLhmzNT2zM=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/L/C/AqOQEmTTyE5HaKYSaIrA/ukraine-soldiers-trauma-10-10.jpg)
Maksym, um soldado da linha de frente, após uma sessão de terapia em grupo durante sua segunda passagem pela reabilitação — Foto: Nicole Tung/The New York Times
![Durante um ataque aéreo, soldados ucranianos feridos se abrigam no porão do centro médico do Ministério do Interior em Kiev — Foto: Nicole Tung/The New York Times](https://s2-oglobo.glbimg.com/eaGlxBcfAxrfgsY1QfADGoXwdso=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/U/U/mq6W0ORVCbS3Gej3lpfQ/ukraine-soldiers-trauma-14-0.jpg)
Durante um ataque aéreo, soldados ucranianos feridos se abrigam no porão do centro médico do Ministério do Interior em Kiev — Foto: Nicole Tung/The New York Times
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