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Por O Globo e agências internacionais — Tel Aviv

Dezenas de jornalistas se reúnem, neste sábado, no funeral do cinegrafista da Al Jazeera morto em um ataque israelense no sul da Faixa de Gaza, devastada pela guerra.

O corpo de Samer Abu Daqqa, com colete à prova de balas e capacete, foi carregado por uma multidão na cidade de Khan Yunis antes de ser enterrado em uma cova cavada por colegas jornalistas.

Abu Daqqa, nascido em 1978, estava fazendo reportagens de uma escola em Khan Yunis quando foi atingido por um ataque de drone na sexta-feira, disse a rede de televisão Al Jazeera, com sede no Catar.

Chefe do escritório em Gaza, Wael al-Dahdouh foi ferido no mesmo ataque. Ele perdeu a esposa e dois filhos num ataque israelense separado nas primeiras semanas da guerra.

O exército israelense disse à AFP que toma “medidas operacionalmente viáveis” para proteger civis e jornalistas em Gaza. “Dadas as contínuas trocas de tiros, permanecer numa zona de combate ativa apresenta riscos inerentes”, afirmou.

“Após o ferimento de Samer, ele sangrou até a morte por mais de cinco horas, enquanto as forças israelenses impediam que ambulâncias e equipes de resgate chegassem até ele, negando o tão necessário tratamento de emergência”, disse o comunicado. O exército israelense alegou que aprovou uma rota para uma ambulância palestina acessar o local, mas a van médica escolheu outro caminho e foi bloqueada.

Ataques a jornalistas

Três membros da força de defesa civil também foram mortos no ataque, com funerais realizados no sábado, informaram correspondentes da AFP. Na sexta-feira, a Al Jazeera disse que responsabilizou “Israel por perseguir e matar sistematicamente jornalistas e suas famílias”.

Desde o início da guerra entre o Hamas e Israel, em 7 de outubro, mais de 60 jornalistas e funcionários da mídia morreram de acordo com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas.

A guerra começou depois que militantes do Hamas lançaram um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza, em 7 de outubro, que matou cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo dados israelenses.

Prometendo destruir o Hamas e trazer para Gaza cerca de 250 reféns raptados por militantes, Israel lançou uma ofensiva massiva que deixou grande parte do território sitiado em ruínas.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, afirma que a guerra matou pelo menos 18.800 pessoas, a maioria mulheres e crianças no território palestino.

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