Mundo
PUBLICIDADE

Por O Globo e AFP — Tallinn, Estônia

Os países bálticos — Estônia, Letônia e Lituânia — assinaram um acordo nesta sexta-feira pela construção de uma "linha de defesa" conjunta contra possíveis ameaças militares na fronteira com a Rússia e a Bielorrússia, anunciaram os ministros da Defesa estoniano e letão. Ex-repúblicas soviéticas, as nações vivem sob o trauma do expansionismo russo, temendo que a invasão à Ucrânia possa atingir seus territórios.

De acordo com o comunicado, "Estônia, Letônia e Lituânia construirão instalações defensivas antitanque nos próximos anos para dissuadir e, se necessário, se defender de ameaças militares". Segundo o texto, as instalações defensivas serão implantadas "nas fronteiras com a Rússia e a Bielorrússia".

Em uma mensagem na rede social X (ex-Twitter), o ministro letão da Defesa, Andris Spruds, indicou que será uma "linha de defesa báltica para proteger o flanco oriental da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e privar nossos adversários de sua liberdade de movimento".

Segundo seu homólogo estoniano, Hanno Pevkur, a necessidade de realizar esse projeto comum "decorre da situação atual em termos de segurança".

"A guerra realizada pela Rússia na Ucrânia mostrou que, além de equipamentos, munições e homens, instalações defensivas físicas na fronteira também são necessárias", destacou Pevkur, citado no comunicado.

O anúncio ocorre um dia depois da Otan — aliança da qual os bálticos fazem parte — convocar 90 mil soldados para exercícios militares a partir da próxima semana, a maior mobilização da aliança militar do Ocidente desde a Guerra Fria. Apelidado de “Defensor Fiel” (Steadfast Defender), o exercício foi mobilizado em um momento em que o bloco revisa suas estratégias de defesa após a invasão da Ucrânia. A previsão inicial é de que dure até maio.

As simulações acontecerão, em parte, na América do Norte e também na Europa continental, no limite oriental do bloco. Os militares treinarão para um cenário de invasão russa a um dos países membros. Em uma delas, os soldados simularão um deslocamento rápido para a Polônia, membro da Otan e vizinha da Ucrânia. Há a previsão de, em outro momento do treinamento, os soldados irem aos bálticos e à Noruega, que fazem fronteira com o território russo.

Mais recente Próxima Divisões dentro de Gabinete de guerra de Israel vêm à tona e põem em xeque Netanyahu e ofensiva em Gaza

Inscreva-se na Newsletter: Guga Chacra, de Beirute a NY

Mais do Globo

A Polícia de Queensland emitiu um mandado de prisão para um homem de 33 anos procurado por atos com a intenção de causar danos corporais graves,

Homem que jogou café quente em bebê vira alvo de caçada internacional; criança já passou por quatro cirurgias

Proposta é oferecer rótulos de pequenos produtores; comidinhas também são artesanais

Vinho brasileiro na torneira: Casa Tão Longe, Tão Perto abre em Botafogo

Pelo menos duas mil pessoas que fugiram dos seus países vivem na cidade

Debate sobre refugiados travado por candidatos a prefeito de Niterói  repercute entre imigrantes

Trata-se de mais um caso que pode beneficiar uma figura ligada ao jogo do bicho

'Gerente' ligado a Rogerio Andrade pede a Nunes Marques para sair da prisão

Wide receiver foi imobilizado de bruços perto de estádio e liberado a tempo de partida do Miami Dolphins contra o Jacksonville Jaguars

Policial que algemou astro da NFL a caminho de jogo é afastado, e atleta quebra silêncio: 'E se eu não fosse Tyreek Hill?'

Como acontece desde 1988, haverá uma demonstração aberta ao público no Centro de Instrução de Formosa, em Goiás

Tropas dos EUA e da China participam de treinamento simultaneamente dos Fuzileiros Navais no Brasil