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Por AFP

Sete combatentes das Forças Democráticas Sírias (FDS), milícia liderada pelos curdos, morreram na madrugada desta segunda-feira em um ataque contra uma base americana no leste da Síria, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH). Além disso, outras 20 pessoas ficaram feridas no que seria a 108º ofensiva de milícias contra bases dos EUA no país desde outubro, acrescentou o OSDH.

Segundo as FDS, que ajudaram uma coalizão liderada pelos Estados Unidos a derrotar o Estado Islâmico (EI) no leste da Síria, investigações iniciais constataram que milícias apoiadas pelo Irã estavam por trás do “ato terrorista”. O diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, afirmou que o ataque foi feito “contra o campo petrolífero de al-Omar”. No local fica a maior base da coalizão antijihadista liderada pelos EUA na Síria.

A Resistência Islâmica no Iraque, um grupo de milícias iraquianas apoiadas pelo Irã, reivindicou o ataque, conforme comunicado divulgado pela mídia local. O grupo também assumiu o ataque contra a base dos EUA na Jordânia que matou três soldados americanos em 28 de janeiro. Foi por causa dessas mortes que os Estados Unidos realizaram uma série de bombardeios contra alvos da Guarda Revolucionária iraniana e milícias associadas no Iraque e na Síria na última sexta-feira.

No sábado, Damasco e Bagdá condenaram os ataques dos EUA. O Iraque afirmou que 16 pessoas morreram no país, incluindo civis, e o OSDH registrou as mortes de 23 combatentes pró-irã no Leste da Síria. Ambos os países afirmaram que essas ofensivas impedem a luta contra os terroristas do EI e ameaçam arrastar a região para uma instabilidade maior. A ofensiva americana ocorreu após o presidente dos EUA, Joe Biden, participar da cerimônia de repatriação dos corpos dos militares.

“O governo americano realizou um novo ato de agressão contra a soberania do Iraque. Neste incidente, múltiplos aviões bombardearam locais nas regiões de Akashat e al-Qaim, incluindo em áreas onde nossas forças de segurança estão presentes, ao lado de locais civis. Essa agressão virulenta causou a perda trágica de 16 mártires, incluindo civis, e 25 indivíduos ficaram feridos”, escreveu no X (antigo Twitter) o porta-voz do governo iraquiano, Basim Alawadi.

Em comunicado, Biden afirmou na sexta-feira que “os EUA não buscam conflitos no Oriente Médio, nem em qualquer outro lugar do mundo. Mas que todos aqueles que querem nos prejudicar saibam: se prejudicarem um americano, nós responderemos”. Ele sugeriu que os ataques poderão continuar: “Nossa resposta começou hoje. Continuará no momento e nos lugares que escolhermos”.

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