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Por O Globo e agências internacionais

A ministra da Igualdade Social e Empoderamento Feminino de Israel, May Golan, afirmou estar “orgulhosa das ruínas” na Faixa de Gaza. Em discurso feito nesta segunda-feira no Knesset, o Parlamento israelense, Golan também disse desejar que todas as crianças possam contar aos seus netos o que os judeus fizeram contra o grupo terrorista Hamas após o ataque de 7 de outubro, que deixou cerca de 1,2 mil mortos e 250 sequestrados. Do lado palestino, mais de 29 mil pessoas morreram nos ataques retaliatórios, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

A declaração de Golan foi feita enquanto ela defendia a expulsão do parlamentar Ofer Cassif, que demonstrou solidariedade aos palestinos e se opôs à guerra em Gaza. Único membro judeu do partido Hadash-Ta’al, de maioria árabe, ele acusou os líderes israelenses de defenderem crimes contra a Humanidade. A ministra disse que os contrários à expulsão de Cassif eram “covardes”, e condenou parlamentares que “escolheram fugir como porcos do Plenário para não fazerem parte de uma causa política, democrática e, acima de tudo, sionista”.

— Não nos envergonhamos de dizer que queremos ver os soldados das Forças Armadas de Israel capturando Yahya Sinwar (líder do Hamas em Gaza) e seus terroristas pelos olhos, arrastando-os pela Faixa de Gaza a caminho dos calabouços da Autoridade Prisional — disse ela. — Estou pessoalmente orgulhosa das ruínas em Gaza. Que daqui a 80 anos todos os bebês possam contar aos seus netos o que os judeus fizeram quando suas famílias foram assassinadas, estupradas e sequestradas — disse Golan.

Em dezembro, a ministra disse “não ligar” para o enclave palestino. Em entrevista ao portal Middle East Monitor, Golan afirmou que, por ela, “eles podem ir nadar no mar”: “Quero ver corpos de terroristas mortos em Gaza. É isso o que eu quero ver”, declarou. As falas extremistas de Golan não são raridade, e ela ficou conhecida após ter declarado, há uma década, que tem “orgulho de ser racista”. Na ocasião, ela denunciava os refugiados africanos em Israel, afirmando que eles eram “criminosos e estupradores”, e que muitos tinham AIDS.

— Se sou racista por querer defender meu país e por querer proteger meus direitos básicos e segurança, então tenho orgulho de ser racista — disse ela em um comício político em 2013. Na época, Golan era membro do partido de extrema-direita Otzma Yehudit.

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