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Por O Globo e agências internacionais — Quito

RESUMO

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GERADO EM: 01/08/2024 - 19:38

Promotora acusa Los Lobos por assassinato de candidato no Equador

Promotora acusa membros da gangue Los Lobos pelo assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio no Equador. Líder da facção planejou o crime da prisão. Grupo atua com tráfico de drogas e mineração ilegal. Acusados foram presos em investigação não relacionada ao crime. Sete envolvidos foram mortos em prisões após o assassinato.

Promotores que investigam a morte do candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio acusaram formalmente membros da gangue Los Lobos pelo assassinato do político, em agosto do ano passado. Nesta terça-feira, a promotora Ana Hidalgo apresentou um parecer acusatório contra seis detidos que estão sendo processados pelo crime. Villavicencio foi morto a tiros enquanto deixava um comício de campanha na capital, Quito, dias antes da eleição de 2023.

Hidalgo indicou que, após a coleta de provas como vídeos, ligações, rastreamentos e boletins policiais, foi determinado que a ordem para o assassinato saiu da prisão de Latacunga, onde operam membros da quadrilha Los Lobos, à qual pertencem alguns dos indiciados pelo crime. Segundo ela, o líder da gangue, Carlos Angulo, planejou o assassinato de dentro de sua cela. Laura Castillo, , identificada pelo Ministério Público como integrante da gangue, também foi acusada e considerada “coautora” do crime. A promotora afirmou que ela era responsável por fornecer a logística e informações sobre os locais onde Villavicencio costumava frequentar.

— As mensagens foram enviadas por Carlos Angulo a Johan Castillo, um dos envolvidos no crime, morto naquele mesmo dia — disse.

Logo após o assassinato do candidato, a facção criminosa Los Lobos, uma das maiores do Equador, divulgou um áudio que dizia: “Toda vez que políticos corruptos não cumprem suas promessas quando recebem nosso dinheiro, serão demitidos”. Com mais de 8 mil integrantes distribuídos pelas prisões do país, o grupo esteve envolvido em vários massacres sangrentos, que deixaram 315 presos mortos no sistema carcerário só em 2021, e atua principalmente com tráfico de drogas e mineração ilegal.

Os outros réus são Erick Ramírez, motorista de Castillo; Víctor Flores, guarda-costas de Castillo; e Alexandra Chimbo e Óscar Fierro, que rastrearam os movimentos de Villavicencio no dia do assassinato.

Na audiência desta terça-feira, os promotores revelaram que Castillo e Ramírez foram presos horas antes da morte do político, mas em uma investigação não relacionada ao crime. Eles estavam dirigindo um veículo roubado e usando camisetas da campanha do candidato. Segundo os investigadores, ambos haviam visitado o local do comício na noite anterior ao crime. Depois, repassaram as informações para Angulo, que enviou vídeos para Johan Castillo, pistoleiro colombiano que matou Villavicencio.

Após o assassinato do político, 13 pessoas foram inicialmente indiciadas, mas sete foram assassinadas entre 6 e 7 de outubro de 2023 em duas prisões no Equador.

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