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Por — Brasília

Durante visita à Guiana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar nesta quarta-feira que ocorre um genocídio na Faixa de Gaza em razão do conflito entre Israel e Hamas. Lula afirmou que a guerra no Oriente Médio "questiona o senso de humanidade" da população mundial e criticou os gastos militares em detrimento de investimentos sociais, como programas de combate à fome e à pobreza.

— O genocídio na Faixa de Gaza afeta toda a humanidade porque questiona o nosso próprio senso de humanidade e confirma uma vez mais a opção preferencial pelos gastos militares em vez de investimento no combate à fome na palestina, na África, na na América do Sul e no Caribe.

Lula tem criticado a resposta de Israel ao ataque do grupo terrorista que desencadeou a guerra em 7 de outubro. Em sua fala mais recente, que colocou o Brasil em meio a uma crise diplomática, Lula comparou a situação na Faixa de Gaza com as mortes de judeus por Hitler durante a segunda-guerra mundial

— O que está acontecendo na Faixa Gaza não existe em nenhum outro momento histórico, aliás, existiu, quando Hitler resolveu matar os judeus — afirmou durante viagem à Etiópia.

A fala de Lula desencadeou uma crise diplomática e fez com que o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, declarasse Lula "persona non grata" no país até que peça desculpas.

O governo de Israel também mudou o protocolo para encontros com diplomatas e representantes de nações estrangeiras e resolveu fazer uma reunião com o embaixador do Brasil em Israel no Museu do Holocausto, em Jerusalém, após as falas de Lula. A decisão foi considerada um "circo" por diplomatas brasileiros.

Após os desdobramentos, Lula afirmou nesta terça-feira que ao fazer a comparação não usou a palavra "Holocausto" e que o termo foi parte da interpretação das autoridades israelenses. O presidente reafirmou ainda a defesa do Brasil pelo cessar-fogo e abertura de um corredor humanitário, as afirmou que não esperava que o governo de Israel fosse "compreender" os pedidos, porque "conhece o cidadão já há algum tempo" e sabe "o que ele pensa ideologicamente", sem citar diretamente o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

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