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Por O Globo com AFP — Londres

A princesa Kate Middleton anunciou, nesta sexta-feira, que está enfrentando o tratamento contra um câncer. O comunicado, divulgado pelo perfil oficial do Palácio de Kensington nas redes sociais, ocorreu após semanas de escrutínio sobre seu estado de saúde, que culminou com a divulgação de uma foto oficial digitalmente manipulada da princesa com os filhos e a tentativa de funcionários do maior hospital de Londres de acessar os registros médicos de Kate enquanto ela estava internada, em janeiro, para passar por uma cirurgia abdominal.

— Esperamos que entendam que, como família, precisamos de tempo, espaço e privacidade enquanto eu completo meu tratamento — disse a princesa. — Levou tempo para me recuperar de uma cirurgia abdominal importante. Levou tempo para explicar tudo para George, Charlotte e Louis [filhos da princesa] e para tranquilizá-los de que estou bem — acrescentou, afirmando que tem se concentrado em coisas que a têm ajudado a se recuperar, e que ter o príncipe William ao seu lado tem sido um conforto.

Os detalhes sobre o câncer não foram divulgados, mas o Palácio de Kensington disse estar confiante de que a princesa vá se recuperar totalmente. Em sua declaração, Kate também afirmou estar nos “estágios iniciais” de quimioterapia preventiva, e garantiu estar “bem e cada dia mais forte”, embora tenha ressaltado que ela e sua família passaram por “meses incrivelmente difíceis”. Segundo o jornal Variety, o vídeo foi gravado nesta quarta-feira no Castelo de Windsor.

Foto adulterada

No início deste mês, o Palácio de Kensington publicou a primeira foto oficial da princesa Kate Middleton desde sua cirurgia em janeiro, mas a imagem foi retirada por vários veículos de imprensa, incluindo quatro grandes agências de notícias do mundo, que apontaram evidências de "manipulação digital" no clique.

A fotografia foi publicada após uma longa e incomum ausência midiática da mulher do príncipe William, que gerou semanas de especulações sobre a saúde de Kate, que passou por uma cirurgia abdominal em janeiro e ficou duas semanas internada. Com a imagem, o palácio aparentemente esperava pôr fim às dúvidas, especialmente depois da publicação de algumas imagens dela dentro de um carro e da confirmação da retomada de sua agenda pública em junho.

No entanto, várias agências de imprensa — incluindo a AFP, a Reuters, a Getty Images e a Associated Press — decidiram cancelar a publicação e a distribuição da foto após perceberem, no mesmo dia, que ela tinha sido adulterada. A AP foi a primeira a emitir um "kill notice" — termo da indústria usado para fazer uma retratação. Tal notificação é considerada um "pesadelo" para profissionais de relações públicas e um golpe na credibilidade de qualquer fonte.

"Observando mais de perto, parece que a fonte manipulou a imagem. Nenhuma foto substituta será enviada", destacou a AP, que foi seguida pela Reuters, "após uma revisão pós-publicação", e pela AFP, que divulgou um "kill notice" mandatório. A Getty Images também se retratou pela publicação da foto.

A foto, que marcou o Dia das Mães no Reino Unido, mostrava a princesa sorridente e cercada por seus filhos: George, Charlotte e Louis. A decisão de retirar a imagem de circulação reacendeu uma série de especulações sobre a saúde de Kate, que não era vista em público desde o dia de Natal.

Na manhã seguinte ao aviso de “kill notice”, Kate, de 42 anos, desculpou-se em um comunicado, atribuindo a edição ao desejo “inocente” de uma fotógrafa amadora de “retocar a imagem”.

“Como muitos fotógrafos amadores, ocasionalmente faço experiências com edição. Gostaria de expressar minhas desculpas por qualquer confusão que a fotografia de família que compartilhamos ontem tenha causado. Espero que todos que estavam celebrando tenham tido um feliz Dia das Mães”, publicou a princesa no X (antigo Twitter).

Vazamento de ficha médica

Nesta semana veio à tona outra polêmica envolvendo a saúde da princesa. O órgão nacional responsável pela proteção de dados no Reino Unido disse na quinta-feira que está investigando relatos de que funcionários do maior hospital de Londres tentaram acessar os registros médicos de Kate Middleton enquanto ela estava internada para passar por uma cirurgia abdominal. Três integrantes da equipe da London Clinic estão sob suspeita de violação de dados sigilosos na unidade, que pode ser multada caso fique confirmado um suposto atraso na notificação do caso.

O Gabinete do Comissário para a Informação do Reino Unido apura se o hospital omitiu a tentativa de vazamento das autoridades. Em comunicado enviado à CNN, o regulador independente para a proteção de dados e liberdade de informação no país disse ter recebido "um relatório de violação" de dados e confirmou estar "avaliando as informações fornecidas". A London Clinic também abriu uma apuração interna sobre as alegações.

Acessar registro médicos de um paciente sem o consentimento de um responsável pelo tratamento de dados da instituição de saúde é crime no Reino Unido. O executivo-chefe da London Clinic, Al Russell, afirmou que "todas as medidas investigativas, regulatórias e disciplinares apropriadas serão tomadas" no caso.

O hospital privado, o maior de Londres, fica localizado em Devonshire Place, no bairro residencial de Marylebone, e é referência para a família real e para a elite da política e de Hollywood. O estabelecimento abriu suas portas pela primeira vez em 1932 e já tratou anteriormente o Príncipe Philip e a Princesa Margaret, a atriz Elizabeth Taylor e até o ex-presidente dos EUA John F. Kennedy. De acordo com o seu site, o centro médico é especializado em câncer, saúde da mulher, urologia e ortopedia, entre outras coisas.

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