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Por AFP — Londres

O rei Charles III, que está em tratamento contra um câncer desde fevereiro, quando foi diagnosticado, participará da missa de Páscoa em Windsor no domingo, anunciou o Palácio de Buckingham nesta terça-feira em comunicado. Após semanas ausente dos compromissos públicos por causa da doença, o monarca comparecerá à Capela de São Jorge com a rainha Camilla e outros membros da família real.

O herdeiro da Coroa britânica, príncipe William, e sua esposa, a princesa Kate Middleton – que revelou na última sexta-feira que também está em tratamento contra o câncer – estarão ausentes. O comunicado em vídeo foi divulgado após semanas de especulações sobre o estado de saúde de Kate. Nele, a princesa afirmou que o diagnóstico foi “um grande choque” e que, em janeiro, quando realizou uma cirurgia no abdômen, ainda não sabia da existência da doença.

O anúncio de que o rei tem câncer foi feito pelo Palácio de Buckingham no início de fevereiro. Na ocasião, foi informado que a doença foi descoberta durante uma cirurgia de próstata feita alguns dias antes, e que o rei já havia iniciado o tratamento. Desde então, o monarca de 75 anos cancelou todos os seus compromissos e aparições públicas oficiais. As restrições teriam sido aconselhadas pelos médicos.

— Lamentavelmente, vários dos próximos compromissos públicos do rei terão de ser reorganizados ou adiados — afirmou um porta-voz do palácio na época. — Sua Majestade gostaria de pedir desculpas a todos aqueles que possam ficar desapontados ou incomodados como consequência — acrescentou ele, afirmando que a rainha Camilla, por sua vez, deveria seguir com sua agenda de funções públicas normalmente.

Apesar da ausência nesses eventos, o rei continua desempenhando algumas funções oficiais, como as reuniões com o primeiro-ministro. Nesta terça-feira ele recebeu representantes de diversas religiões no Palácio de Buckingham.

'Totalmente positivo'

O repouso necessário não abalou o rei. Segundo o palácio, Charles III — que decidiu compartilhar o diagnóstico “para evitar especulações” e para ajudar na “compreensão pública” das pessoas diagnosticadas com câncer em todo o mundo, apesar da posição discreta do palácio sobre a saúde do monarca — mostrou-se “totalmente positivo sobre seu tratamento e espera retornar ao serviço público o mais rápido possível”.

O palácio pontuou ainda que o monarca é patrono de diversas instituições de tratamento de câncer e “tem falado com frequência publicamente em apoio aos pacientes, aos seus entes queridos e aos maravilhosos profissionais de saúde que cuidam deles”.

Antes de ser internado, o monarca britânico visitou a nora Kate Middleton na mesma unidade de saúde, onde a princesa de Gales passou por uma cirurgia no abdômen. Os dois receberam tratamento na London Clinic, o maior hospital de Londres, que já atendeu no passado a atriz Elizabeth Taylor e o ex-presidente americano John F. Kennedy, por exemplo. Na época da operação de Kate, o Palácio de Kensington havia enfatizado que sua condição não estava ligada ao câncer.

Com o rei em tratamento, a princesa de Gales de repouso, e o herdeiro do trono, William, afastado temporariamente dos compromissos para ajudar a cuidar de seus três filhos, criou-se uma escassez de membros da realeza na linha de frente — já diminuta após a partida de Harry, com sua esposa, a atriz Meghan Markle, e seus dois filhos, Archie e Lilibet, para os Estados Unidos; e a retirada do príncipe Andrew da vida pública após um escândalo de abuso sexual de menores.

— Este é um momento vulnerável para a família real, onde suas fragilidades humanas estão totalmente expostas — disse Arianne J. Chernock, professora associada de história da Universidade de Boston e especialista em monarquia britânica moderna, ao New York Times — O próprio treinamento e histórico [da rainha] Camilla podem ajudá-la nessas circunstâncias.

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