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Por — Brasília

O assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou que as últimas manifestações do Brasil em relação à Venezuela têm como motivação uma preocupação com o processo eleitoral no país, tratado por ele como "complexo". Em entrevista nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ter considerado "grave" o fato de opositora ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, não ter conseguido registrar sua candidatura.

— Nossa preocupação é ajudar em um processo complexo, difícil, de maneira que as eleições transcorram bem — afirmou Amorim ao GLOBO, após participar de um almoço nesta quinta-feira no Itamaraty oferecido ao presidente da França, Emmanuel Macron.

Para Amorim, tanto a declaração de Lula quanto a troca de notas entre o Itamaraty e a Chancelaria venezuelana, na última terça-feira, não comprometem a intenção do Brasil de contribuir para o processo eleitoral naquele país.

Ao tomar conhecimento de que Corina Yoris, opositora a Maduro, teve sua inscrição no registro do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) bloqueada tanto na internet quanto presencialmente, o governo brasileiro manifestou preocupação com o processo eleitoral em curso na Venezuela. Em uma nota com tom mais contundente, o Itamaraty disse que não via explicação para o que aconteceu com Yoris.

A Chancelaria venezuelana reagiu. Disse que a nota era uma interferência em assuntos internos, ressaltou que a Venezuela é uma democracia robusta e afirmou que o texto da nota parecia ter sido ditado pelo Departamento de Estado americano.

Amorim conversou com representantes de Maduro e da oposição há cerca de uma semana. Antes, portanto, do episódio diplomático. Sua conclusão era de que havia diálogo entre as partes e, portanto, haveria boas razões para acreditar que as eleições na Venezuela, marcadas para julho deste ano, respeitarão os princípios democráticos.

Ele disse que o Brasil continua disposto a ajudar a Venezuela, assim como outros países que participaram de perto das negociações, mediadas pela Noruega, do Acordo de Barbados. Firmado no ano passado por governo e oposição, o ato prevê eleições livres, justas e transparentes na Venezuela.

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