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Por AFP, O Globo — Buenos Aires

O governo da Argentina pediu a prisão internacional do ministro do Interior do Irã, Ahmad Vahidi, apontado como um dos autores intelectuais do ataque contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994, que deixou 85 mortos. A decisão vem dias depois da Justiça argentina considerar que o Irã foi um dos responsáveis pela ação, e chamar o país de “Estado terrorista”.

“A Argentina exige a prisão internacional dos responsáveis pelo atentado à Amia, em 1994, que provocou a morte de 85 pessoas, e que seguem em seus cargos de poder com total imunidade”, diz o comunicado da Chancelaria do país. “Um deles é Ahmad Vahidi, citado pela Justiça da Argentina como um dos responsáveis pelo ataque contra a Amia.”

Vahidi é ministro do Interior do Irã, e integra uma comitiva do governo em uma viagem oficial ao Paquistão e ao Sri Lanka. Segundo o comunicado argentino, foi feito um pedido à Interpol para que o nome do ministro fosse incluído na lista de difusão vermelha, relativa a um pedido para detenção de pessoa condenada ou com mandado de prisão em aberto.

O nome de Vahidi já consta no site da Interpol como procurado por Buenos Aires. Os governos do Paquistão e do Sri Lanka ainda não se pronunciaram, mas a Chancelaria disse que está em contato com autoridades dos dois países para que seja efetuada a detenção. Em 2022, autoridades argentinas chegaram a pedir ao Catar a prisão de outro acusado de ligação com o ataque, Mohsen Rezai, que chefiou a Guarda Revolucionária do Irã entre 1981 e 1997. O nome dele está na lista da Interpol desde 2007.

No dia 12 de abril, a Câmara Federal de Cassação da Argentina, principal tribunal criminal do país, determinou que o Irã está por trás do ataque à Amia, em um caso considerado histórico e que pode abrir as portas para o rompimento de relações com Teerã e para processos contra a República Islâmica em tribunais internacionais. A decisão considerou o grupo libanês Hezbollah, financiado pelos iranianos, como o executor do ataque, declarou o Irã um “Estado terrorista” e qualificou o atentado de “crime de lesa humanidade”.

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