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Por O Globo e agências internacionais — Cidade de Gaza

As Forças Armadas de Israel (IDF) anunciaram, neste domingo, que um alto funcionário do grupo terrorista Hamas foi morto neste sábado em um ataque aéreo coordenado pela Força Aérea, a Divisão de Inteligência e o Comando Sul de Israel na Faixa de Gaza. Identificado como Azmi Abu-Daqua, ele seria, segundo autoridades israelenses, responsável pelo fornecimento de armas e fundos ao grupo. O momento em carro em que ele estava foi bombardeado foi divulgado pelo Exército nas redes sociais.

As IDF também afirmaram ter atingido, no sábado, “dezenas de alvos terroristas, incluindo dois comandantes do Hamas de nível tático que se preparavam para atacar as tropas das Forças Armadas em Rafah”, cidade no Sul de Gaza que é hoje o centro da operação militar no enclave. Já na sexta-feira, o Hamas anunciou o assassinato de um dos seus líderes na região de Bekaa, no leste do Líbano, após um ataque israelense. As Brigadas al-Qassam, braço armado do grupo, lamentaram a morte do “comandante Sharhabeel Ali al-Sayyid, alvo de aviões da ocupação”.

Israel mata alto funcionário do Hamas em ataque aéreo em Gaza

Israel mata alto funcionário do Hamas em ataque aéreo em Gaza

Ainda neste domingo, outro ataque israelense matou ao menos 31 pessoas que estavam em uma casa no campo de refugiados de Nuseirat, de acordo com a Defesa Civil palestina. Outras 20 pessoas ficaram feridas, incluindo crianças, disse a agência de notícias Wafa. Socorristas ainda procuram por pessoas desaparecidas nos escombros, e o Exército de Israel afirmou estar “verificando os relatórios”. Segundo publicado pelo Guardian, o Serviço de Emergência Civil de Gaza recuperou os corpos de 150 palestinos mortos pelas FDI nos últimos dias.

No sábado, parentes palestinos lamentaram com tristeza enquanto vítimas, incluindo um bebê, eram levadas às pressas para o hospital Kamal Adwan, no norte de Beit Lahia, após ataques israelenses e intensos combates em Jabalia. Abu Nabil, um morador da região, disse à AFP que “tanques e escavadeiras se aproximaram das casas”, fazendo com que as pessoas fossem forçadas a sair. Nabil disse que “massacres estão acontecendo e crianças estão sendo despedaçadas” em Gaza. “Qual é a culpa dessas crianças e mulheres?”, questionou.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu continuar combatendo o Hamas em Gaza, após o ataque sem precedentes do grupo a Israel em 7 de outubro, quando mais de 1,1 mil pessoas morreram e cerca de 250 foram sequestradas. O premier promete que as operações militares continuarão até que o grupo terrorista seja “aniquilado” e todos os reféns restantes — estima-se que 124 ainda estejam presas no enclave, sendo que pelo menos 37 delas estejam mortas — sejam trazidos de volta para casa. Netanyahu, porém, tem enfrentado oposição dos EUA, protestos nas ruas e agora de dois membros do seu gabinete de guerra.

No sábado, o ministros Benny Gantz ameaçou sair da coalizão governante a menos que Netanyahu aprove um “plano de ação” pós-guerra até 8 de junho. Ele disse que a medida deve incluir passos para derrotar o Hamas, trazer os reféns para casa e avançar para a formação de uma “administração americana, europeia, árabe e palestina que gerencie os assuntos civis na Faixa de Gaza”. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, também criticou Netanyahu na semana passada e disse que “o ‘dia após o Hamas’ só será alcançado com entidades palestinas assumindo o controle de Gaza, acompanhadas por atores internacionais”. (Com AFP)

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