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Por — Brasília

O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou, nesta sexta-feira, que o Brasil respeita o sofrimento dos ucranianos, que estão em guerra com a Rússia desde fevereiro de 2022. Amorim reagiu às críticas do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, com destaque para a posição conjunta do governo brasileiro com a China: os dois países defendem a participação do Kremlin nas negociações para o fim do conflito no Leste Europeu.

— Respeitamos o sofrimento do povo ucraniano. Queremos contribuir para uma paz alcançável. Isso só será possível se levarmos em consideração as preocupações das partes, o que pressupõe diálogo entre elas, preferencialmente com apoio de países que gozem de confiança de ambos — declarou, ao GLOBO, o ex-chanceler do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos dois primeiros mandatos do petista.

Celso Amorim afirmou que o governo brasileiro tem conversado sobre o tema com vários interlocutores, inclusive ocidentais. Segundo ele, todos reconhecem o papel que a China exerce nesse processo.

Em entrevista a um grupo de jornais latino-americanos, do qual fez parte O GLOBO, na última quinta-feira, Zelensky insinuou que o Brasil se aliou à Rússia por razões comerciais. O mandatário ucraniano demonstrou preocupação com a esperada ausência de Lula em uma conferência de paz convocada pela Suíça, este mês, para discutir a paz, para a qual a Rússia não foi convidada.

Na semana passada, Brasil e China apresentaram uma proposta conjunta para as negociações de paz com a participação de Rússia e Ucrânia. O entendimento foi assinado após reunião em Pequim do assessor especial de Lula com o chanceler da China, Wang Yi.

— Quem ler com atenção a declaração conjunta sino-brasileira verá que há recado para todos, inclusive para a Rússia, cuja ação militar sem autorização da ONU o governo brasileiro nunca deixou de criticar — enfatizou Amorim.

Na declaração, ficou claro que, para Brasil e China, a Rússia não pode ficar de fora de negociações para resolver o conflito. Os dois países apelam às partes em conflito que respeitem três princípios para permitir a abertura de negociações: não expansão do campo de batalha, não escalada dos combates e não inflamação da situação por qualquer parte.

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