Forças israelenses matam quatro palestinos na Cisjordânia

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Em outro confronto, também nessa segunda-feira, cinco pessoas morreram, incluindo três sírios que colaboravam com o Hezbollah, em um ataque israelense contra um comboio de caminhões-tanque que entraram no Líbano pela fronteira com a Síria, informaram uma ONG e uma fonte militar.

Os quatro palestinos da Cisjordânia morreram devido a "fogo da ocupação" israelense na localidade de Kfar Naima, a noroeste de Ramallah, indicou o Ministério da Saúde do território.

A presidência da AP convocou uma greve geral em Ramallah em resposta às mortes, juntamente com uma manifestação pelos palestinos presos por Israel.

As forças israelenses disseram que dispararam contra um grupo de quatro pessoas que fugia em um veículo e que teria tentado "atropelar as forças de segurança" quando a polícia israelense chegou a Kfar Naima para deter um suspeito.

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Um oficial israelense ficou levemente ferido, disse o Exército, em um comunicado.

Um dos mortos foi acusado de incendiar um posto de controle em um assentamento israelense próximo.

Israel ocupa a Cisjordânia desde a guerra árabe-israelense de 1967, e centenas de colonos se instalaram no território, em violação ao direito internacional.

Segundo o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahmane, "três sírios que trabalhavam com o Hezbollah e dois libaneses morreram em um ataque israelense contra um comboio de caminhões-tanque que entrava no Líbano".

A organização, que dispõe de uma ampla rede de informantes na Síria, acrescentou que cinco pessoas ficaram feridas e duas não foram encontradas.

A defesa antiaérea síria foi acionada para responder ao ataque, segundo o OSDH.

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"Pelo menos três membros do Hezbollah morreram por nove mísseis israelenses disparados contra um comboio de caminhões-tanque que transportavam petróleo", indicou, por sua vez, uma fonte militar à AFP.

Essa mesma fonte acrescentou que o bombardeio israelense atingiu também um edifício na região libanesa de Hermel, a cerca de 140km da fronteira, e "o destruiu completamente".

O ataque dessa segunda acontece em um contexto de intensificação dos confrontos entre o movimento pró-iraniano Hezbollah e as forças israelenses nas últimas semanas.