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Por AFP — Caracas

RESUMO

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GERADO EM: 28/06/2024 - 00:22

Denúncias de perseguição política na Venezuela.

Opositores na Venezuela denunciam desaparecimento de colaborador de campanha. Perseguição política a lideranças e prisão de ativistas são denunciadas.ONG registra 282 presos políticos no país.

Um colaborador da opositora venezuelana María Corina Machado no estado de Táchira (oeste) é dado como "desaparecido" desde a quarta-feira, véspera da visita da líder a essa região, como parte da campanha para as eleições presidenciais de 28 de julho, denunciou a oposição nesta quinta-feira.

"Desde a Plataforma Unitária Democrática, denunciamos que o dirigente Franklin Chacón [...] está desaparecido há 24 horas", afirmou a PUD na rede social X, exigindo sua "libertação".

Chacón é membro do partido social-democrata Copei e colaborador da equipe de campanha de Machado, que lidera os comícios em apoio a seu substituto Edmundo González Urrutia, após ter sido inabilitada pela Tribunal Supremo de Justiça. As autoridades ainda não se pronunciaram sobre essa denúncia.

O ativista é uma liderança no município de Panamericano (Táchira), uma localidade que Machado planeja visitar. A oposição tem denunciado uma "perseguição política" a seus líderes e militantes, que inclui o fechamento de estabelecimentos comerciais e multas a hotéis e restaurantes que prestaram serviços a Corina Machado e sua equipe.

Além disso, cerca de dez prefeitos foram inabilitados por manifestarem abertamente seu apoio à candidatura de González Urrutia. As autoridades também não explicaram os motivos. Até 17 de junho, a oposição contabilizava 37 prisões durante a campanha.

Enquanto isso, o governo venezuelano acusa a oposição de conspirar contra Maduro, cujas aparições na televisão estatal têm se multiplicado antes das eleições. A ONG Foro Penal contabiliza 282 "presos políticos" na Venezuela até o momento.

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