Rei Charles III enviou mensagem a Donald Trump após a tentativa de assassinato

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O ex-presidente americano, de 78 anos, candidato novamente à Casa Branca, foi ferido em um ouvido no sábado, na Pensilvânia, e evacuado com a bochecha ensanguentada, após vários disparos que deixaram um morto e dois feridos graves entre os espectadores durante um evento de sua campanha.

Pouco depois do atentado, o novo primeiro-ministro trabalhista britânico, Keir Starmer, declarou-se "consternado" com essa tentativa de assassinato, afirmando no X que "a violência política de qualquer forma não tem lugar em nossas sociedades".

O líder britânico conversou depois à tarde com Donald Trump, informou o serviço de comunicação do primeiro-ministro, para expressar suas condolências às famílias das vítimas e desejar ao ex-presidente uma rápida recuperação.

Ao comentar o atentado que sofreu no sábado, durante um comício eleitoral na cidade de Butler, na Pensilvânia, Donald Trump afirmou que "deveria estar morto". A declaração foi feita no fim da noite de domingo ao jornal New York Post, na qual descreveu o momento como uma "experiência muito surreal".

— Eu não deveria estar aqui, eu deveria estar morto — disse Trump ao jornal americano, em uma entrevista a bordo de seu avião a caminho de Milwaukee, para a Convenção Nacional Republicana, onde será confirmado como candidato do partido à Presidência.

Ainda de acordo com a publicação, Trump estava com uma bandagem branca cobrindo a orelha direita, perfurada pela bala do atirador, Thomas Matthew Crooks. Ele descreveu a situação como uma "experiência muito surreal", e disse que estaria morto se não tivesse inclinado a cabeça para a direita.