A viúva de Corey Comperatore, bombeiro morto pelo franco-atirador que tentou assassinar o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, recusou uma possível ligação de condolências do presidente Joe Biden. Segundo a imprensa americana, o democrata levou o “fora” antecipadamente por conta do posicionamento político de Comperatore, apoiador incondicional de Trump.
— Eu não falei com o Biden. Eu não queria falar com ele. Meu marido era um republicano devoto e não ia querer que eu falasse com ele — disse ao Washington Post. — Eu apoio Trump. É nele que vou votar, mas não guardo rancor contra Biden. Ele não fez nada de mal ao meu marido. Um jovem de 20 anos desumano é que fez isso.
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Corey Comperatore, 50 anos, era um homem de família que adorava pescar. Trabalhava em uma empresa de manufatura de plásticos, era voluntário bombeiro e frequentava a igreja. Um "apoiador ávido" de Trump, como descreveu o governador Josh Shapiro da Pensilvânia, Comperatore compareceu ao comício de campanha do ex-presidente em Butler, Pensilvânia, no sábado, juntamente com sua família e milhares de outros apoiadores.
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Quando um atirador disparou tiros do telhado de um prédio próximo, Comperatore se lançou sobre seus familiares para protegê-los, segundo o governador. Ele foi atingido na cabeça e morreu no local, de acordo com as autoridades. Dois outros participantes do comício ficaram gravemente feridos no ataque.
Autoridades e a irmã de Comperatore, Dawn Comperatore Schafer, confirmaram sua identidade no domingo.
— Nós o vimos morrer nos jornais — disse ela em uma entrevista por telefone, entre lágrimas. — Foi assim que ficamos sabendo.
O governador Shapiro, um democrata, disse no domingo que Comperatore "morreu como um herói", acrescentando que "ele era o melhor de nós".
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