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Por — Brasília

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GERADO EM: 19/07/2024 - 12:43

Brasil aguarda solicitação na Venezuela

O Brasil só intervém na Venezuela se solicitado, após declaração de Maduro sobre possível "banho de sangue" em caso de derrota. Líderes brasileiros veem fala como retórica devido a pesquisas. Diplomacia aguarda chamado das partes envolvidas. EUA ameaçam sanções. Lula busca diálogo para eleições sem problemas.

O governo brasileiro avaliou nesta sexta-feira que a declaração do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de que o país pode enfrentar um "banho de sangue" e uma "guerra civil" caso não seja reeleito para um terceiro mandato nas eleições presidenciais, marcadas para 28 de julho, pode ser apenas retórica perante pesquisas de opinião que o mostram atrás de seu principal adversário, Edmundo González.

Feita na quinta-feira, a declaração de Maduro acontece enquanto crescem as afirmações da oposição de que há uma repressão cada vez por parte do governo — também na quinta, a líder oposicionista María Corina Machado, que foi impedida de concorrrer neste ano, chegou a denunciar ter sido alvo de um plano de atentado.

Segundo interlocutores da área diplomática, o Brasil só vai atuar na questão se for chamado por representantes de Maduro e da oposição, "dentro do espírito de Barbados", referindo-se a um acordo assinado entre oposição e governo venezuelano em outubro do ano passado no país caribenho. Mediado por Noruega com a ajuda de vários países, como Brasil, Colômbia e Estados Unidos, o pacto prevê eleições livres, justas, transparentes e aceitas pelos dois lados em disputa.

De acordo com um diplomata, a eleição da Venezuela é um assunto dos venezuelanos, e o Brasil precisa ser chamado para poder se manifestar, para que não haja interpretação de que há interferência brasileira em assuntos internos.

Assessor para assuntos internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim conversou, na última quarta-feira, com o conselheiro de Segurança dos EUA, Jake Sullivan, sobre a situação na Venezuela. Há expectativa de que os americanos endureçam as sanções em vigor contra a Venezuela caso Maduro não aceite uma eventual derrota.

À TV Globo, na última quinta-feira, Amorim disse, em Washington, que a fala de Maduro "não é desejável", afirmando que tem mantido contato com os dois lados e que acredita que a eleição transcorrerá sem problemas.

— Não acredito que haverá um banho de sangue — afirmou.

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