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Por — São Paulo

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GERADO EM: 22/07/2024 - 04:30

Kamala Harris favorita para substituir Biden nas eleições dos EUA

Com a desistência de Joe Biden, Kamala Harris é a favorita para substituí-lo na corrida presidencial dos EUA. Outros possíveis candidatos incluem Gavin Newsom, Gretchen Whitmer, Josh Shapiro, Cory Booker, J.B. Pritzker, Wes Moore, Andy Beshear, Amy Klobuchar e Pete Buttigieg. A escolha do Partido Democrata será crucial para enfrentar Donald Trump nas eleições de novembro.

Com a desistência do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à corrida ao segundo mandato, a expectativa é sobre quem será o candidato democrata que vai enfrentar Donald Trump. Biden, de 81 anos, deu apoio e endossou sua vice-presidente Kamala Harris, a mais cotada para substituí-lo.

Em uma carta publicada nas redes sociais para anunciar a renúncia à disputa eleitoral, o presidente americano escreveu: "Minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E foi a melhor decisão que tomei", afirmou, antes de reforçar seu apoio a vice.

Ainda assim, o nome da vice-presidente não está certo na disputa e outros candidatos também estão sendo considerados. A ex-presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, sinalizou que o partido deveria realizar uma competição, em vez de simplesmente nomear Harris. Também há dúvidas sobre quem será o nomeado para a vice-presidência.

Saiba quem são os possíveis substitutos de Joe Biden:

Kamala Harris

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, em evento de campanha no Michigan — Foto: JEFF KOWALSKY / AFP
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, em evento de campanha no Michigan — Foto: JEFF KOWALSKY / AFP

Kamala, de 59 anos, é a primeira mulher e a primeira pessoa negra a ocupar o cargo de vice-presidente, e, além de Biden, recebeu endosso do ex-presidente Bill Clinton e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton. Os Clintons, que elogiaram a “extraordinária carreira de serviço” de Biden, disseram em uma declaração conjunta que estavam “honrados” em se juntar a ele para endossar Harris como a candidata democrata “e farão tudo o que puderem para apoiá-la”.

Não há regra que estipule que o companheiro de chapa substitua automaticamente o candidato em exercício. É por isso que também é citado o nome do governador da Califórnia, Gavin Newsom, além da vice-presidente.

Gavin Newsom

O governador Gavin Newsom — Foto: ANDREW HARNIK/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/Getty Images via AFP
O governador Gavin Newsom — Foto: ANDREW HARNIK/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/Getty Images via AFP

O democrata de 56 anos é ex-prefeito de San Francisco e, há cinco anos, governa a Califórnia, o estado mais populoso dos EUA e que virou um santuário para o direito ao aborto. Ninguém duvida de suas ambições presidenciais: no ano passado, sua performance em um debate presidencial com o governador da Flórida, o republicano Ron DeSantis — que chegou a anunciar que disputaria a corrida à Casa Branca, mas desistiu e anunciou apoio a Trump —, poderia ter sido um vislumbre de um futuro debate presidencial.

Nos últimos meses, o governador viajou extensivamente ao exterior, publicou anúncios desenfreados que elogiavam sua carreira e investiu milhões de dólares em um comitê de ação política, além de fazer questão de apoiar democratas fora do seu estado durante as eleições, alimentando especulações de que poderia concorrer em 2028. Ou será já em 2024?

Gretchen Whitmer

Gretchen Whitmer, governadora do Michigan — Foto: Jim Watscon / AFP
Gretchen Whitmer, governadora do Michigan — Foto: Jim Watscon / AFP

Outra possível candidata dos democratas é a governadora Gretchen Whitmer. A mulher de 52 anos governa o Michigan, estado-pêndulo (que não têm preferência eleitoral definida) que tem três eleitorados que os democratas tentam capturar: operários, afro-americanos e árabes. Opositora ferrenha de Donald Trump, ela é conhecida por ter sido alvo de um plano de sequestro por uma milícia de extrema direita, denominada Wolverine Watchmen, em 2020.

O bom desempenho do Partido Democrata nas eleições de meio de mandato — usadas como um termômetro para o presidente e são renovados todos os 435 deputados e cerca de um terço do Senado — foi em parte atribuído ao seu governo. Whimer defende leis de armas mais rígidas, revogação de proibições sobre o aborto e apoia a pré-escola universal.

O estado governado por Whimer será um dos mais disputados nas eleições presidenciais de novembro, um forte argumento, segundo os seus apoiadores, para designá-la como candidata do partido.

Josh Shappiro

O governador da Pensilvânia, Josh Shapiro — Foto: JUSTIN BERL/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/Getty Images via AFP
O governador da Pensilvânia, Josh Shapiro — Foto: JUSTIN BERL/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/Getty Images via AFP

Aos 51 anos, o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, está à frente do maior estado-pêndulo. Antes de assumir o cargo em 2022, derrotando um rival da direita radical apoiado por Donald Trump, o orador centrista foi eleito duas vezes procurador-geral da Pensilvânia.

Neste cargo, ele denunciou as agressões sexuais cometidas por padres católicos contra milhares de crianças e processou o laboratório Purdue, fabricante do opiáceo OxyContin.

Cory Booker

O senador Cory Booker — Foto: JIM VONDRUSKA/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/Getty Images via AFP
O senador Cory Booker — Foto: JIM VONDRUSKA/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/Getty Images via AFP

Senador pelo estado de Nova Jersey, o ex-jogador de futebol americano pela Universidade de Stanford ganhou destaque como prefeito da cidade de Newark. Sua popularidade aumentou quando, em 2012, ele salvou um vizinho de uma casa em chamas. Booker iria concorrer às primárias em 2020, mas deixou a disputa em janeiro para prestar apoio a Biden na corrida democrata que decidiu quem seria o candidato para enfrentar Donald Trump nas urnas naquele ano.

J.B. Pritzker, Andy Beshear e Amy Klobuchar

Também circulam os nomes dos governadores de Illinois, J.B. Pritzker, de 59 anos, que poderia mostrar suas credenciais sobre ter endossado o direito ao aborto — uma das principais apostas do partido para "roubar" votos de Trump — no estado, bem como seu rigoroso controle de armas e a legalização da maconha recreativa; de Maryland, Wes Moore; e Andy Beshear, do Kentucky, mas suas chances parecem mais limitadas.

Outros nomes cotados são os da senadora Amy Klobuchar e do secretário de Transportes, Pete Buttigieg, ambos ex-candidatos presidenciais em 2020. (Com AFP)

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