Por Stephany Echevarría, El Tiempo — Bogotá

YURI CORTEZ/AFP

Nicolás Maduro ou Edmundo González? Essa é a pergunta que esperam resolver os venezuelanos chamados às urnas neste domingo, 28 de julho, em uma histórica eleição presidencial que, não apenas definirão o futuro do país sul-americano, como da região — quando o que está em jogo é se o regime continuará, forçando uma nova e temida onda migratória, ou se terminará em uma transição democrática que, em todo caso, terá sérios desafios pela frente.

Frente aos desafios que o processo eleitoral representa para países como Colômbia, Peru e México, principais receptores da diáspora venezuelana na região que já soma 7,7 milhões de migrantes e que enfrentam uma inédita onda criminal por conta de gangues como o Trem de Araguaia, o Grupo de Diários da América (GDA) realizará o fórum "Eleições na Venezuela 2024: O que está em jogo para a América Latina?" nesta quinta-feira, às 9h (11h no horário de Brasília), que abordará questões fundamentais como migração, segurança e democracia.

Você pode acompanhar o fórum neste link: https://www.youtube.com/watch?v=1F293YdeG68

Guadalupe Galván, editora da seção Mundo do jornal mexicano El Universal; Stephany Echavarría, editora internacional do jornal colombiano El Tiempo; Francisco Sanz, editor da editoria Mundo do jornal peruano El Comercio; e Carolina Álvarez Peñafiel, editora da editoria Internacional do jornal chileno El Mercurio, conversarão com o advogado venezuelano e especialista em geopolítica e diplomacia Mariano de Alba sobre as questões-chave dessas eleições.

No momento, as pesquisas não estão a favor do chavismo, que busca mais seis anos no poder com Nicolás Maduro à frente, ao contrário de uma oposição que está confiante nas pesquisas.

O presidente Nicolás Maduro, que está no poder há 11 anos, enfrentará o ex-diplomata Edmundo González, o principal candidato da oposição, além de outros oito candidatos. Isso aconteceu depois que a principal candidata da oposição, María Corina Machado, que venceu as primárias da oposição com 92% dos votos, foi desqualificada para ocupar cargos públicos por 15 anos. No entanto, ela conseguiu transferir sua força política para González e, juntos, eles estão engajados em uma campanha intensa, atormentada por ameaças, bloqueios e prisões arbitrárias.

González, de 74 anos, é a esperança de um retorno democrático sob o comando de Machado, que é considerado o fenômeno político mais poderoso da Venezuela desde Hugo Chávez em 1998.

No entanto, as preocupações vão desde se as eleições serão realmente realizadas até se Maduro vencerá as eleições, perderá e decidirá permanecer no poder. Ou ainda, se aceitará a derrota e iniciará negociações para uma transição.

Com 51,9% da população venezuelana vivendo na pobreza, mais de 21 milhões de venezuelanos estão registrados para votar, mas, devido à migração forçada, esse número pode ser consideravelmente reduzido, pois estima-se que menos de 200 mil preencheram os critérios para votar em embaixadas ou consulados no exterior durante essa eleição.

Para garantir a legitimidade internacional, o governo venezuelano concordou que a ONU enviasse uma missão eleitoral com quatro especialistas. O Centro Carter dos Estados Unidos e a União Europeia também enviarão uma missão de observação eleitoral.

Quando e onde?

Acompanhe o webcast ao vivo nesta quinta-feira, às 11h pelos portais do Grupo de Diários América, um consórcio exclusivo dos 12 jornais independentes mais influentes da América Latina: La Nación (Argentina), O Globo (Brasil), El Mercurio (Chile), El Tiempo (Colômbia), La Nación (Costa Rica), La Prensa Gráfica (El Salvador), El Universal (México), El Comercio (Peru), El Nuevo Día (Porto Rico), Listín Diario (República Dominicana), El País (Uruguai) e El Nacional (Venezuela).

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