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Por O Globo, com agências internacionais — Moscou

RESUMO

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GERADO EM: 25/07/2024 - 08:50

Bombardeiros russos interceptados em patrulha conjunta com a China próximo ao Alasca

Bombardeiros russos são interceptados por EUA e Canadá perto do Alasca durante patrulha conjunta com a China. Vídeo mostra encontro sem incidentes. Norad confirma ação dentro do espaço aéreo internacional. China esclarece patrulha sem intenção ofensiva.

O Ministério da Defesa da Rússia divulgou imagens captadas por seus bombardeios nucleares TU-95, interceptados por caças dos Estados Unidos e do Canadá perto do Alasca, enquanto participava de uma operação de patrulha conjunta com a China. Nenhum avião envolvido no encontro foi abatido, anunciaram autoridades russas, chinesas e dos países da América do Norte.

As imagens mostram o momento da decolagem dos bombardeiros russos, com capacidade de levar armas nucleares, o sobrevoo de algumas regiões, o encontro com os bombardeiros chineses durante a patrulha, e a visualização dos caças americanos e canadenses.

Bombardeiros russos e chineses realizam patrulha conjunta perto do Alasca

Bombardeiros russos e chineses realizam patrulha conjunta perto do Alasca

"Portadores de mísseis estratégicos TU-95MS e os bombardeiros estratégicos Xian H-6 da força aérea chinesa realizaram uma patrulha aérea sobre os mares de Chukchi e Bering e o norte do Oceano Pacífico", disse a Rússia em um comunicado. "Em certas etapas da rota, o grupo de aviação foi acompanhado por caças de países estrangeiros".

O Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad, na sigla em inglês) comunicou que os bombardeiros permaneceram no espaço aéreo internacional na Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca e "não foram vistos como uma ameaça" e nem invadiram espaço aéreo exclusivo dos países. Apesar disso, caças F-16, F-35 e CF-18 foram enviados para a interceptação.

As interceptações de aeronaves russas nesta área são relativamente comuns, mas de acordo com uma fonte de Defesa americana ouvido pela rede americana CNN, essa é a primeira vez que os dois países foram interceptados em uma missão conjunta — embora Moscou e Pequim costumem realizar exercícios em outras partes do Pacífico.

Por sua vez, a China esclareceu que a ação foi apenas de patrulha, sem caráter ofensivo contra nenhuma outra nação.

— Esta ação não é dirigida contra um terceiro, está de acordo com o direito internacional e não tem nada a ver com a atual situação internacional e regional — disse Zhang Xiaogang, porta-voz do Ministério da Defesa chinês. (Com AFP)

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