/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/w/L/2uFRQ2SI2Sf3uOqyIOmQ/104588089-files-brazilian-foreign-minister-mauro-vieira-speaks-during-a-high-level-security-coun.jpg)
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenou o bombardeio realizado por Israel em Beirute, capital do Líbano, nesta terça-feira. Em nota divulgada pelo Itamaraty nesta quarta, o governo diz que acompanha a situação com “preocupação”.
“O Brasil acompanha com extrema preocupação a escalada de hostilidades entre Israel e o braço armado do partido libanês Hezbollah. A continuidade do ciclo de ataques e retaliações leva a espiral de violência e agressões com danos cada vez maiores, sobretudo às populações civis dos dois países”, diz a nota.
Segundo o Ministério da Saúde libanês, o ataque matou três civis, dois deles crianças, e deixou 74 feridos.
Porta-vozes do governo israelense afirmaram que o ataque aéreo matou o comandante do movimento libanês Hezbollah Fuad Shukr.
Shukr foi o responsável pelo ataque do último sábado "no qual 12 crianças morreram depois que o Hezbollah disparou um foguete iraniano diretamente contra um campo de futebol no norte de Israel", declarou o porta-voz militar israelense, Daniel Hagari.
Na nota divulgada nesta quarta, o governo brasileiro apelou às autoridades israelenses e do Hezbollah para se “absterem” de novas ações e para que a comunidade internacional se valha de todos os instrumentos diplomáticos à disposição para "conter imediatamente o agravamento do conflito."
Segundo o Itamaraty, o agravamento dos ataques pode acarretar em um conflito “com consequências imprevisíveis para a estabilidade do Oriente Médio e a segurança internacional.”
Inscreva-se na Newsletter: Guga Chacra, de Beirute a NY
