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Por AFP com The New York Times

RESUMO

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GERADO EM: 02/08/2024 - 18:02

EUA enviam mais aeronaves ao Oriente Médio: tensões com Irã aumentam

Os EUA enviarão mais aeronaves ao Oriente Médio devido a ameaças do Irã, após assassinatos de líderes do Hezbollah e Hamas. Ações visam proteger tropas e aliados, enquanto temores de conflito regional aumentam. Irã e aliados prometem retaliação, e o Pentágano se prepara para possíveis ataques. Israel e EUA buscam equilibrar resposta sem escalonar conflito. Netanyahu alerta para dias desafiadores. Aviões adicionais podem ser cruciais diante das tensões.

Os Estados Unidos vão reforçar suas capacidades defensivas no Oriente Médio, em meio a ameaças do Irã e aliados a Israel, afirmou o Pentágono nesta sexta-feira. Além de caças, serão enviados navios de guerra para a região "para mitigar a possibilidade de escalada regional pelo Irã".

O número de aviões e navios a serem enviados ainda não foi definido, assim como as aprovações finais de autoridades sêniores, como a do secretário de Defesa. Os oficiais afirmam tentar calibrar a resposta americana para enviar uma quantidade suficiente de aeronaves o mais rapidamente possível para ajudar Israel sem parecer que estão escalando o conflito.

— O secretário de Defesa Lloyd Austin ordenou ajustes na postura militar dos EUA projetados para melhorar a proteção da força dos EUA, aumentar o apoio à defesa de Israel e garantir que os Estados Unidos estejam preparados para responder a várias contingências — disse a vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh.

Na última terça-feira, um ataque israelense matou o comandante militar do movimento libanês Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute, capital do Líbano. Horas depois, o líder do Hamas Ismail Haniyeh foi assassinado na capital iraniana, Teerã. Israel não confirmou a autoria do segundo ataque, mas o grupo palestino e o Irã o atribuíram às forças israelenses.

Nesta sexta-feira, a secretária adjunta de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, afirmou que o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, vai comandar múltiplas ações "para reforçar a proteção das forças americanas em toda a região, proporcionar um maior apoio à defesa de Israel e garantir que os Estados Unidos estejam preparados para responder a esta crise".

Ao longo da semana, o Irã e seus aliados regionais prometeram adotar represálias pelos assassinatos dos líderes do Hezbollah e do Hamas, alimentando os temores de um conflito mais amplo na região. Uma fonte próxima ao Hezbollah disse à AFP que os funcionários iranianos se reuniram em Teerã, na última quarta-feira, com representantes do chamado "eixo de resistência", uma aliança informal de grupos apoiados pelo Irã e hostis a Israel, para discutir seus próximos passos.

— Dois cenários foram discutidos: uma resposta simultânea do Irã e de seus aliados ou uma resposta escalonada de cada parte — disse a fonte.

Ao New York Times, um oficial militar dos EUA disse, sob condição de anonimato, que as forças americanas no Oriente Médio estavam tomando "medidas necessárias" para aumentar o nível de preparo para o combate e proteger as tropas e os aliados dos EUA contra as ameaças.

A secretária adjunta de imprensa do Pentágono disse que, durante uma ligação entre Austin e o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, nesta manhã, o secretário americano "se comprometeu" com a ajuda dos EUA e reforçou que o país “reforçará a proteção de nossas forças na região".

O Pentágono também se prepara para a possibilidade de que grupos apoiados pelo Irã, incluindo os Houthis no Iêmen e o Kataib Hezbollah no Iraque, possam atingir as tropas americanas no Oriente Médio como parte da esperada retaliação.

Durante a conversa com Gallant, o secretário de Defesa dos EUA expressou preocupação com a escalada do conflito. Disse que "todos os países" da região se beneficiariam com uma redução das tensões, afirmou Sabrina.

Além de dezenas de aeronaves de combate em terra, o Pentágono já enviou mais de uma dúzia de navios de guerra para a região.

O porta-aviões Theodore Roosevelt, equipado com cerca de 40 aviões de ataque F/A-18 Super Hornet e F-35, navega próximo ao Golfo Pérsico, enquanto o grupo anfíbio de prontidão U.S.S. Wasp, com 30 aviões e helicópteros, além de 4,5 mil fuzileiros navais e marinheiros, opera no leste do Mar Mediterrâneo.

Qualquer poder aéreo adicional pode ser crucial. O Irã disparou mais de 300 drones e mísseis contra Israel em um grande ataque em abril, mas apenas alguns tiveram sucesso, causando danos leves. Jatos da Força Aérea dos EUA baseados na Jordânia e na Arábia Saudita coordenaram-se com caças da Força Aérea Francesa, Jordaniana e Britânica para abater mais de 80 drones.

O Irã telegrafou esse ataque com antecedência, dando ao Pentágono tempo suficiente para deslocar aeronaves de combate adicionais e navios da Marinha para o local, enquanto os comandantes dos EUA negociavam o acesso ao espaço aéreo para os caças operarem e coordenavam as baterias de defesa aérea no solo para ajudar a defender Israel.

Mas não está claro se agora Israel e seus aliados terão tanto tempo para se preparar para qualquer nova rodada de grandes ataques iranianos, afirmam as autoridades.

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