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Por — Brasília

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GERADO EM: 04/08/2024 - 16:44

Brasileiros no Líbano: recomendação de evacuação

A Embaixada do Brasil no Líbano, assim como Estados Unidos e Reino Unido, recomenda que brasileiros saiam do país devido à escalada de tensão após assassinatos de líderes. A maior comunidade de brasileiros no Oriente Médio, cerca de 22 mil pessoas, é aconselhada a deixar o país ou evitar viagens até a normalização. Medidas de segurança são enfatizadas, como evitar áreas de risco e seguir orientações locais.

A Embaixada do Brasil em Beirute emitiu um comunicado orientando que brasileiros que morem ou que estejam viajando no Líbano deixem o país “por seus próprios meios, até o retorno à normalidade”. Diante do temor de uma escalada regional no Oriente Médio, vários países pediram nos últimos dias que seus cidadãos saiam imediatamente do país, num contexto em que o Irã e os seus aliados no país preparam uma resposta aos assassinatos de líderes do Hamas e do Hezbollah atribuídos ou reivindicados por Israel.

A tensa situação na região aumentou ainda mais na madrugada deste domingo, com o grupo xiita libanês, apoiado por Teerã, lançando dezenas de foguetes Katyusha — em grande parte interceptados pelo Domo de Ferro — contra a vila de Beit Hillel, no extremo norte israelense, mas sem deixar feridos. Como resposta, o Exército de Israel atacou o local de onde os foguetes foram lançados.

O comunicado divulgado no site da embaixada brasileira traz uma série de recomendações de segurança em razão da escalada de tensão após o assassinato do comandante militar Hezbollah, Fuad Shukr; e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh. A embaixada pede ainda que pessoas evitem viajar para o Líbano enquanto a situação não se normalizar. “Se você não estiver no Líbano, não viaje ao país”, destaca.

O Líbano abriga a maior comunidade de brasileiros no Oriente Médio, com cerca de 22 mil pessoas, muitas delas com dupla cidadania. No caso de brasileiros que consideram essencial permanecer no país, a embaixada orienta que evitem o "sul do Líbano, em zonas de fronteiras e em outras áreas de reconhecido risco".

A nota também aconselha a não participar de reuniões e protestos, seguir orientações de segurança das autoridades locais, reforçar precauções em áreas de risco, e manter-se informado sobre a situação atual no país.

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