O exército israelense afirmou neste domingo que é "muito provável" que três reféns mortos em Gaza em novembro do ano passado sido vítimas de um dos seus bombardeios, de acordo com resultados de uma investigação.
"Os resultados da investigação sugerem que é muito provável que os três tenham morrido na sequência de um bombardeio do exército [...] em 10 de novembro de 2023", informaram os militares israelenses em comunicado, em referência às mortes dos soldados Nik Beizer e Ron Sherman e do franco-israelense Elia Toledano.
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Neste sábado, a Defesa Civil de Gaza relatou a morte de 11 pessoas, incluindo mulheres e crianças, que estavam em uma mesma casa também atingida por um bombardeio israelense na Cidade de Gaza.
"Recuperamos os corpos de 11 mártires, incluindo quatro crianças e três mulheres, depois que um avião de guerra israelense bombardeou uma casa de três andares pertencente à família Bustan", disse o porta-voz Mahmud Basal à AFP.
O bombardeio ocorreu por volta de 1h (19h de sexta-feira em Brasília), perto da escola Shujaiya, no bairro de Al Tuffah, no leste da cidade de Gaza, informou.
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Ataque houthi
Na madrugada de hoje, as forças armadas do país disseram ter identificado um míssil cruzando o centro de Israel pelo leste e aterrissando em uma área aberta. Em um comunicado posterior, o exército disse que o míssil “foi disparado do Iêmen” e que “as explosões ouvidas nos últimos minutos são de interceptores (equipamentos)”.
Posteriormente, o rebeldes houthis do Iêmen reivindicaram serem os autores da investidas. O ataque não deixou mortos, mas intensifica as tensões na região quase um ano após o início dos conflitos em Gaza.
Em nota, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou aos houthis sobre a possibilidade de uma retaliação.
“Esta manhã, os houthis lançaram um míssil superfície superfície do Iêmen em nosso território. Eles já devem saber que cobramos um preço alto por qualquer tentativa de nos atacar”, disse Netanyahu, de acordo com um comunicado de seu escritório.
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