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Por causa do novo coronavírus, ex-vice-presidente da Argentina vai para prisão domiciliar

Amado Boudou, ministro da Economia de Cristina Kirchner, foi condenado em 2018 por compra irregular de ações
Ex-vice-presidente argentino Amado Boudou foi condenado em 2018 Foto: MARTIN ACOSTA / Reuters
Ex-vice-presidente argentino Amado Boudou foi condenado em 2018 Foto: MARTIN ACOSTA / Reuters

BUENOS AIRES - A Justiça da Argentina autorizou a transferência para prisão domiciliar de Amado Boudou, ex-vice-presidente e ministro da Economia do país durante os mandatos de Cristina Kirchner (2007-2015). Boudou foi condenado em 2018 pela compra irregular de ações de uma fábrica de papel-moeda, que posteriormente foi contratada pelo governo argentino para a impressão de 160 milhões de notas de 100 pesos.

— Amado já está em sua casa. Chegou ontem à noite (segunda-feira). Feliz de estar com sua mulher e com seus filhos nestes dias tão difíceis — declarou o advogado Alejandro Rúa.

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Boudou está com a mulher, a ex-deputada mexicana Mónica García de la Fuente, com quem tem gêmeos de 2 anos. Será monitorado por meio de uma tornozeleira eletrônica.

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Boudou cumpria uma pena de cinco anos e dez meses de prisão. A defesa  vinha pedindo para que pudesse  cumpri-la em casa há algum tempo, e desta vez conseguiu sensibilizar a Justiça com o argumento de que sua presença no próprio domicílio seria mais seguro diante da pandemia do novo coronavírus.

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