Acompanhando de uma comitiva com empresários, governadores, senadores, deputados e ministros de Estado, Lula embarcou na terça-feira para uma viagem a Pequim e Xangai.
O objetivo é relançar as relações com o principal parceiro comercial do país desde 2009. Em 2022, a China importou mais de US$ 89,7 bilhões em produtos brasileiros.
O volume comercializado entre os dois países no ano passado, US$ 150,4 bilhões, cresceu 21 vezes desde a primeira visita de Lula ao gigante asiático, em 2004, ainda durante seu primeiro mandato.
A viagem aconteceria no fim do mês passado, mas foi adiada após o presidente ser diagnosticado com uma leva pneumonia.
A agenda inclui visitas oficiais, conversas bilaterais e assinaturas de diversos acordos. Em Pequim, Lula será recebido pelo presidente Xi Jinping.
Um acordo esperado é a certificação digital, que deve tornar o trâmite de produtos mais rápido e confiável. Outro prevê a operação direta entre o real e o yuan, sem necessidade de dolarização.
Outras áreas de destaque incluem turismo, investimento e meio ambiente. Também devem abordar construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos em parceria.
No retorno ao Brasil, o avião presidencial pousará em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. Lula deve fazer uma breve visita ao país no sábado.