Entrevistas
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Por Anna Luiza Santiago

Por Roberta Escansette

Tonico Pereira não guarda um roteiro sequer da novela "Amor perfeito" no seu apartamento na Lagoa, na Zona Sul do Rio (veja fotos abaixo). É que o ator, o frei Leão da trama das 18h, adotou um método diferente de trabalho. Uma assistente lê os capítulos para ele, que, em cena, usa ponto eletrônico. Prefere não decorar mais textos. E, aos 75 anos, afasta qualquer possibilidade de aposentadoria.

— Eu pensar em parar? Jamais. Só se me pararem. Até de morto eu entro em cena. Estou fazendo o frei com a motivação do meu cansaço físico. O frei é tão doente quanto eu. Tenho que me comportar para resgatar a minha saúde — afirma o ator, que é diabético, sofre de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e colocou um stent por causa de uma trombose em 2000.

Quando está fora dos Estúdios Globo, Pereira cuida do seu brechó e administra suas finanças, na estação de trabalho que improvisa na sala de casa.

— Já fali umas oito vezes. Adoro empreender e falir. Estou agora perto da falência — confessa o ator, que já se desfez de alguns carros antigos da sua coleção e não descarta ter que abrir mão de outros para poder manter a família: — Passar fome eu não quero, nem meus filhos. Se precisar vou ter que vender.

Ele é casado com a bailarina e atriz Marina Salomon, com quem tem os gêmeos Antonio Nicolau e Nina Sofia, de 18 anos. Todos moram com ele no apartamento. O ator também é pai de Daniela, de 49, e Thaia, de 47, do primeiro casamento. E avô de Benjamin (filho da Daniela), de 13, e Iza (filha da Thaia), de 10.

— A relação abrange a discussão, o jantar e o sexo — resume ele, que diz ter uma prótese peniana para os momentos íntimos com a mulher: — Tinha uma prótese maravilhosa, mas piorei da diabetes enquanto trabalhava num filme, e ela foi expulsa. Fiquei cinco meses sem e me colocaram uma que não é tão boa. Estou convivendo com uma meia-bomba.

O ator é intenso na vida e na arte. E pensar na morte causa um certo desconforto:

— A passagem do tempo significa que se está próximo do fim. Mas é para todo mundo. É cruel. Eu tenho horror da possibilidade de morrer dormindo. Quero sair na porrada com a morte.

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