Júlia Rabello fala sobre interpretar sua primeira vilã e detalha namoro à distância com holandês que conheceu no avião

Conhecida do público por personagens de humor, Júlia Rabello se prepara para estrear na TV interpretando sua primeira vilã. A atriz está no elenco de "Além do guarda-roupa", série que chega à HBO Max na próxima quinta (20). Na trama, ela será mãe de Júlia Bach (na foto abaixo):

— A minha personagem tem uma pegada interessante para mim porque é tipo uma madrasta da Cinderela. Normalmente as pessoas me reconhecem fazendo humor, e esse personagem não tem humor. Já tem alguns anos que eu não faço drama. Já interpretei várias personagens com desvio de caráter, mas assumindo a posição de vilã é a primeira vez. Comecei a ser conhecida do grande público pela comédia, mas eu já trabalhava há muito tempo com drama no teatro. Amo esse espaço que o humor me trouxe e quero seguir com ele, mas agora pude revisitar isso.

A personagem de Júlia na série é Regina, dona de um café temático de K-pop. Ela é tia da protagonista, Carol (Sharon Cho), e maltrata a sobrinha. A produção é um musical inspirado nos dramas coreanos, os doramas:

— Fiquei muito impressionada com a força da cultura coreana no mundo. A série consegue fazer uma mistura Brasil com Coreia. É uma dinâmica bem bolada para unir esses dois universos.

A atriz gravou a produção no ano passado, pouco antes de conhecer o atual namorado. Ela e o engenheiro holandês Bart se encontraram num voo e estão juntos há oito meses:

— Eu estava voltando da Holanda após visitar a minha família, e ele estava vindo visitar o Brasil. Ele estava sentado do meu lado. Viemos conversando durante as 12 horas da viagem. Foi desses encontros da vida, essas sortes que a gente tem. Porque a chance de a gente se conhecer era zero.

A atriz já foi casada durante cinco anos com Marcos Veras. Ela conta como tem sido essa nova dinâmica de relacionamento à distância:

— A gente conseguiu se encontrar bastante durante esse tempo. Estamos dando o nosso jeito. Nunca tinha vivido nada assim. Na minha cabeça era um trabalho muito grande. Mas o que eu percebi é que, quando você encontra alguém com quem tem uma conexão, atravessa um oceano. Em outros relacionamentos eu não atravessava nem a rua. Nunca imaginei um relacionamento à distância, mas quando a conexão é forte a gente se move.