Entrevistas
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Por Anna Luiza Santiago

Por Roberta Escansette

Um barco com três cabines e dois banheiros que já fez travessias de Barcelona, na Espanha, a Lisboa, em Portugal, é onde Max Fercondini pretende morar pela próxima década. O ator diz que se acostumou com a solidão no mar e ressalta o ganho na qualidade de vida. Ele costuma ficar mais fixo no porto localizado na cidade portuguesa e, de lá, parte para suas expedições.

— O custo de vida é relativamente mais baixo, em comparação com um imóvel. Não tenho luxo, tenho conforto. Faço a minha comida, vejo a previsão de meteorologia, vou ao mercado e abasteço o barco. Essa é a minha vida na marina. Luxo é ter tempo e ver o pôr-do-sol. Não me vejo morando em terra firme pelo menos pelos próximos dez anos — diz o ator, que completará 38 anos de idade no próximo dia 1º.

Max Fercondini já vive no mar há cinco anos. Antes, percorreu o Brasil a bordo de um monomotor e viajou pela América do Sul de motorhome. Apesar de ter aberto mão da carreira artística (sua última novela foi "Flor do Caribe", em 2013), o ator não fica no anonimato. Nos últimos dias, esteve no Brasil para dar palestras e, em setembro, retorna para mais trabalhos com temas ligados ao seu estilo de vida. Atualmente, está escrevendo "As aventuras de mini Max", uma coleção de 11 livros infantis que será lançada em 2024. Ele já publicou outros dois livros: "Mar calmo não faz bom marinheiro" e "América do Sul sobre rodas".

— Não tenho interesse em voltar a ser ator agora. Costumo brincar que estou aposentado da carreira de ator (risos). Estou dando um tempo. Melhor personagem que eu posso viver, hoje, é o personagem real da minha vida. Abri mão de muitas coisas. Fiz isso ainda jovem. A maioria das pessoas faz isso mais velha. Mas força e disposição para encarar os desafios eu tenho agora — afirma ele, que fez reservas e tem investimentos para manter esta realidade de vida hoje.

A próxima temporada no mar será no Mediterrâneo, seguindo até a Turquia, ainda sem data definida. Mais um momento de autoconhecimento e de se conectar com novas pessoas:

— Encontro mulheres pelos portos por onde passo. Não procuro alguém que se adapte à minha vida, seria muito egoísmo da minha parte. Eu idealizo ter uma família que desfrute a vida a bordo comigo.

Max é tão aventureiro quanto a mãe, Marcia Kablukow, que tirou carteira de piloto aos 60 anos. O ator também pilota e tem um avião no Brasil:

— Me incentiva muito e já foi me visitar algumas vezes. Claro que fica mais preocupada quando estou no mar porque nem sempre tem sinal para a comunicação (risos). Mas entende que velejar é uma experiência incrível, que ensina muitas coisas, especialmente a ser mais tolerante, paciente e humilde. Se vale a pena? Cada segundo.

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