Entrevistas
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Por Anna Luiza Santiago

Desde que o pai, Fausto Silva, passou por um transplante de coração, no fim de agosto, João Silva tem se dedicado a fazer campanha para doação de órgãos. Segundo ele, trata-se de "uma missão de vida" para toda a família.

— Continua ativo o "Faustão do meu coração", perfil no Instagram que a minha mãe (Luciana Cardoso) fez para contar histórias de sucesso de transplantes e ajudar pessoas que estão passando por esse processo. E a gente foi a Brasília apoiar o projeto de lei sobre doação presumida de órgãos. Muita gente entendeu como doação obrigatória, mas não é isso. A doação presumida dá liberdade ao cidadão. Hoje, no Brasil, mesmo que você se considere doador, a decisão é da família. Você precisa de duas testemunhas. Acaba não dando certo. E às vezes fica a dúvida na família se o ente querido gostaria ou não de doar. Então, quando fizer a renovação da carteira de identidade ou de motorista, o cidadão pode se declarar ou não doador (caso a lei seja aprovada). Óbvio que vai ter um plano para botar a lei em prática, não é da noite para o dia. Está indo bem, acho. Senti que os líderes das bancadas estavam animados. É um movimento apartidário, muito bonito, que pode salvar muito gente — explica.

João, de 19 anos, vem acompanhando de perto a recuperação do pai e conta que ela tem sido bastante satisfatória, surpreendendo a equipe médica. Diante de tudo o que aconteceu com Faustão, ele ficou ainda mais consciente da importância dos cuidados com a saúde. Em 2020, ele já havia iniciado esse movimento ao decidir se submeter a uma cirurgia bariátrica:

— Eu era um cara feliz, não tinha problema de humor com relação à obesidade, mas era uma coisa que me incomodava muito. Até porque isso me dificultava no dia a dia. Eu precisava mudar isso. Talvez tenha sido a melhor decisão que tomei na vida. Perdi 80 quilos, hoje tenho certeza de que provavelmente em alguns anos eu teria problemas de saúde. Na situação que estava não dava para ficar. Eu tinha pré-diabetes, já tinha alguma coisa que, depois da cirurgia, arrumei. Zerou essa parte. Colesterol... Tudo melhorou. Foi uma mudança drástica mesmo. Bariátrica para muita gente acaba não sendo a melhor escolha. Tem gente que volta a engordar, e ela acaba trazendo outros problemas. A que fiz foi a mais leve. Só estômago, então não tem problemas de absorção de nutrientes. Para mim só teve coisa boa.

Superado o período turbulento na família e com o término do namoro com Schynaider Moura, João volta as atenções para a carreira de apresentador. Ele, que estreou seu programa na Band no mês passado, diz receber conselhos frequentes de Faustão e está determinado a se aprimorar. A atração vai ao ar todo sábado à noite e tem previsão de ser exibida ao vivo a partir do ano que vem:

— Sou um cara que está aprendendo a profissão, que está começando. Essa evolução a cada sábado no programa vai ser bacana para o telespectador acompanhar. Se um cara que está na TV pode errar, quem está em casa e é jovem também pode. Queria essa proximidade. É muito tranquilo, levo como aprendizado. É uma coisa em que estou jogando todas as fichas, indo com tudo de cabeça para que dê certo. O que é de cada um está escrito. Se vai ser agora ou se vai ser mais para frente, se vai ser um projeto incrível ou não, não sei. Vou dar tudo de mim. Dedicação é o que não vai faltar.

Ele destaca os aprendizados que teve com o pai desde a infância, em relação ao valor do trabalho:

— Não vim de uma família rica. Sou filho de um cara que batalhou muito para ter o que tem hoje. Minha mãe é uma mulher que se esforçou muito. A mentalidade é essa, isso é que foi passado. Esse vi esse crescimento por boa parte da carreira dele. Essa é a influência.

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