Entrevistas
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Por Anna Luiza Santiago

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Desde que participou do "BBB 23" e falou abertamente sobre bissexualidade no programa, Gabriel Santana vem se tornando uma voz cada vez mais ativa dentro da comunidade LGBTQIAPN+. Em seu podcast, "O amor na influência", o ator tem tratado do assunto frequentemente e compartilhado experiências pessoais.

—A partir do momento que me tornei um representante da comunidade, passei a representar pessoas, ideologias e formas de viver. Lutando por direitos e também sofrendo por ser quem sou. As pessoas abraçam e se concentram de uma forma que não faziam antes. O ódio aumenta, mas o amor também — atesta.

Gabriel critica a inviabilização da bissexualidade dentro e fora da comunidade LGBTQIAPN+:

— Quando criança e adolescente, quando experimentei um pouco da vida sexual, lembro que não passava pela minha cabeça a possibilidade de existir a bissexualidade. As opções de orientação sexual apresentadas eram a heteroafetividade e a homoafetividade. Me lembro da primeira vez que senti atração por um garoto. Estava na faculdade, em uma mudança de semestre. Entrou um garoto novo na turma, achei muito lindo. Não consegui dar um nome para isso, mas fiquei aficionado pela beleza dele. Na época, estava em um relacionamento hétero.

Segundo o rapaz, o sentimento reapareceu em sua vida anos mais tarde, quando beijou um amigo numa balada. Na manhã seguinte, recapitulou o que havia acontecido com animação e, ao mesmo tempo, estranheza.

– Sempre frequentei baladas LGBTQIAPN+. A vida dá sinais. É só a gente que não capta. Fui o último a saber. Durante a pandemia, me permiti ter um tempo para elaborar essa caixinha que a gente chama de bissexualidade. Quando tomei a vacina, comecei a frequentar lugares sociais e a entender a minha bissexualidade na prática – lembra ele. – Tive um tempo de maturação e de entendimento, mas sempre me respeitei muito. Nunca escondi de ninguém, então não precisei “sair do armário”. Quando percebi, já estava fora dele.

Recentemente, Santana chamou a atenção ao postar fotos com o escritor Erick Mafra no Dia dos Namorados. Logo surgiram especulações sobre um possível relacionamento. Ele também compartilhou trechos do livro “A queda do anjo”, que será publicado por Mafra neste segundo semestre.

– Somos muito amigos, mas não tem nenhum laço amoroso. Só amizade e trabalho. Inclusive, a gente tem estreitado muito o laço profissional. Erick é escritor e estava fazendo parceria com alguns atores para o lançamento de um próximo livro. Ele me chamou para fazer uma sessão de fotos e a leitura de um poema do novo livro — diz o artista, que tem o projeto de transformar a obra numa peça teatral e trabalha na produção com Erick.

Além do podcast e da peça, Santana tem um filme pela frente, que será rodado no Tocantins. Ele comemora os projetos profissionais e uma nova fase na vida pessoal. O ator acaba de se mudar para um apartamento alugado na capital paulista:

– Senti que estava ficando muito acomodado. Era um desejo desde 2019. Tinha liberdade financeira. Gosto muito da liberdade de morar sozinho. Há o amadurecimento pessoal e individual, principalmente do homem cis, que geralmente não é tão cobrado. Ao morar sozinho, me deparei com questões (novas e importantes).

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