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Por Anna Luiza Santiago

Dani Suzuki participou de um dos episódios da nova temporada de “C/Alma”, podcast de Mariana Goldfarb. A atriz e apresentadora relembrou o fim do casamento com Fábio Novaes, pai de seu filho, Kauai, hoje com 12 anos:

— Foi muito duro, mais difícil para mim o fim do meu casamento do que perder alguém que morreu, alguém querido. Nem eu entendi porque para mim tinha sido um luto tão grande quando separei. Achava que a minha tristeza era pelo fim do casamento, relacionada ao que sentia por ele, mas não. Toda a minha separação, depois fui entender, que a minha dor e o meu luto eram por estar perdendo a família.

A artista foi casada entre 2011 e 2013. Ela conta como foi o desenrolar da relação deles:

— Tive pais separados. Falava: "Quero um dia construir a minha família". Então, quando casei, foi tudo muito rápido. No primeiro mês de namoro ele me pediu em casamento. Aceitei, estava na idade boa, com estabilidade financeira. No segundo mês já estava grávida. Acho que era muito imatura para lidar com certas coisas. Quando não estava bom para mim, eu queria que a outra pessoa amadurecesse, entendesse e mudasse. E aí tive que entender onde errei nos meus 50%, porque nós somos 50 e 50, a gente errou também. Então, para mim, o meu crescimento foi entender o que fiz de errado, o que ele fez. Mas chorei por oito meses. Estava amamentando na época, amamentei o Kauai até os 2 anos. Acordava às 2h da manhã, sentava na cama e chorava de soluçar, ficava chorando até 6h da manhã.

No episódio, que vai ao ar no próximo dia 14, no YouTube, a atriz e apresentadora também falou sobre seu trabalho:

— Eu sempre gostei de estudar o comportamento humano, há muitos anos tive esse programa “Tribos”, no Multishow. Foi uma virada muito importante na minha vida, porque depois de eu ter entrevistado mais de 150 tribos urbanas, eu fui para um outro programa, que era o “Pé no chão”, eu morando com as tribos. Eu morei com os índios do Alto Xingu, com os esquimós no Alasca, com as bruxas, com pessoal do Santo Daime, com as gueixas no Japão. Foram tantos povos diversos. Como o canal quer sempre economizar, eu não voltava para casa depois de uma experiência dessa, eu ia para outra e depois para outra. Aquilo foi mexendo muito comigo, pois não era só eu chegar lá e entrevistar, eu morava com eles, dia a dia, acordava, vivia, comia o que eles comiam. Então as coisas mais simples, que eram dormir, comer, ir ao banheiro, tudo era uma adaptação. Eu sempre ficava preocupada em como ia me adaptar com essas pessoas, porque uma hora tinha que me conectar, de alguma forma, então isso me fez observar muito o comportamento humano e entender todos os nossos preconceitos. Somos muito preconceituosos. A gente nem sabe, só quando vai realmente morar, aí vem o pré-julgamento que a gente faz das pessoas, a gente julga pelas nossas experiências.

Dani Suzuki e Mariana Goldfarb gravaram o podcast "C/Alma" — Foto: Divulgação
Dani Suzuki e Mariana Goldfarb gravaram o podcast "C/Alma" — Foto: Divulgação
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