Se teve um negócio que bombou nos últimos anos foi o das start-ups. Aqui no Brasil. houve um crescimento de 174% nos investimentos em empresas de tecnologia no ano passado na comparação com 2020. São empreendimentos que miram inovações aplicadas aos mais diferentes segmentos da economia. E continuará bombando por muito tempo. Mas esse mercado vem se adaptando, e não há mais dinheiro sobrando. Uma das razões é o atual cenário econômico, de juros altos no Brasil e nos Estados Unidos. Esse ambiente dá aos investidores que aplicam recursos nas start-ups boas alternativas para assegurar lucros fora desse mercado. Agora, as empresas de tecnologia precisam apostar naquilo que realmente tem força para combinar inovação e rentabilidade de forma sustentável. E quem afirma isso é um dos pioneiros da internet no Brasil, o investidor Paulo Humberg, gestor de venture capital que está no Vale do Silício, na Califórnia, discutindo o futuro das start-ups com estudantes brasileiros da Universidade de Stanford. "Para bom negócio, o dinheiro sempre existirá. Quem tem uma boa ideia, que se provou, sempre terá dinheiro. Mas essa mudança de cenário requer que as startups priorizem custo e aumentem o foco nas competências da empresa", afirmou Humberg, em conversa com o repórter Marcelo Mota. No Ao Ponto desta quarta-feira, Mota conta de que forma as empresas já tem se adaptado a essa nova realidade e avalia em que medida é possível afirmar que existe uma bolha de investimentos multimilionários nas empresas de tecnologia.
Publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO, o Ao Ponto é apresentado pelos jornalistas Carolina Morand e Roberto Maltchik, sempre abordando acontecimentos relevantes da atualidade. O episódio também pode ser ouvido na página de Podcasts do GLOBO. Você pode seguir a gente em plataformas como Spotify, iTunes, Deezer e também na Globoplay.