Depois de intervenção direta da ministra da Cultura Margareth Menezes, a Ancine decidiu rever o resultado de um edital que ignorava projetos da região Norte do Brasil.
Um dia após um encontro entre a ministra e o diretor-presidente da Ancine, Alex Braga, onde discutiram a importância em fomentar projetos fora do eixo Sudeste, a agência publicou o resultado do edital para novos realizadores que previa uma cota regional para Nordeste, Centro-Oeste e Norte, que não foi contemplada. A decisão gerou críticas do setor audiovisual.
A ministra então teria ligado para Alex Braga e pediu uma solução. No dia seguinte ao resultado, a Ancine publicou uma nota voltando atrás na decisão.
"Com o compromisso de manter a equidade da política pública e o consequente desenvolvimento de todas as regiões do país, o Ministério da Cultura e a Ancine irão adotar, em regime de urgência, providências para atender também aos realizadores da região Norte. Uma ampliação do resultado da chamada pública, a partir de uma suplementação de recursos, está sendo avaliada", diz o texto.
A Ancine também anunciou que vai adotar providências para que, no futuro, "não ocorram distorções nos indutores regionais, e que a diversidade de investimentos seja preservada".