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Apesar da preocupação do mercado financeiro, a empresária Luiza Trajano garantiu que o setor varejista está disposto a dialogar e compreender a agenda social do governo. Segundo ela, nem a âncora fiscal é um assunto forte no meio. 'Todo mundo está preocupado é com a falta de venda e sabe que juros altos são o primeiro fator para atrapalhar isso', disse. Ela afirmou que o empresariado varejista não está desesperado com a política econômica do governo Lula. A empresária ponderou a desconfiança fiscal do setor, mas destacou que nada de diferente foi feito até o momento.

'Lula persegue um discurso de missão com a classe pobre e esse discurso muitas vezes não faz bem até ele mostrar. Mas eu não acredito que ele vai mexer no déficit público, porque ele sempre levou isso muito certo. E ele quer emprego, quer desenvolvimento, e eu acho que é isso o que o mercado quer. Nenhuma atitude foi tomada para poder ter essa paúra. Quando a gente conversa com os empresários, eles estão até mais dispostos a dialogar, entendendo mais o que está sendo feito', relatou.

Ainda sobre os gastos públicos, há uma pressão do mercado financeiro também sobre a gestão de Fernando Haddad no Ministério da Fazenda. O anúncio da âncora fiscal é aguardado com expectativa. Trajano criticou o que seria uma postura histérica contra o governo e afirmou que o setor varejista está mais preocupado com a taxa de juros alta.

'O que eu espero é que tenha um cuidado com o fiscal. Se vai chamar âncora ou outra coisa eu não sei. Pelo o que eu já analisei de outros governos do Lula, ele não vai ter um déficit público, porque ele não é doido. Não está sendo um assunto tão forte no nosso meio. Todo mundo está preocupado é com a falta de mercado, de venda e sabe que juros altos são o primeiro fator para atrapalhar isso', disse.

Questionada sobre a taxa Selic praticada pelo Banco Central, a empresária disse esperar que a autoridade monetária sinalize uma redução. Luíza contextualizou a inflação causada pela pandemia, mas argumentou que juros altos tiram o poder de compra da população. A reunião do Copom acontece nos próximos dias 21 e 22, quando poderá vir alguma mudança sobre a política monetária.

'Se não tem consumo, não entendo ter um juros que saiu de 2%, 3% e foi para 12%, 13%. "Ah, mas e os gastos públicos?". Tá bom, mas se você não tiver arrecadação, você também não tem como pagar os gastos. A arrecadação vem das vendas que geram imposto. Então, na realidade, a gente não entende essa taxa de juros. Não conversei com o Banco Central, mas tomara que ele dê sinais que vai baixar os juros', afirmou.

Luiza Trajano está confiante, porém, na aprovação da reforma tributária. Ela diz sentir um ambiente mais propício na política. Hoje, há dois projetos diferentes a serem discutidos na Câmara e no Senado. A empresária defende a simplificação dos impostos.

'Dessa vez eu estou mais animada, porque vem desde o fim do outro governo querer isso. Acho que o IDV vai fazer proposta, a Fiesp vai fazer para melhorar o que está lá. (...) O que eu quero é que não aumente o imposto para nenhum segmento e facilite as operações (...) e arrecadar mais pela venda', apontou.

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