Na quarta-feira, uma das etapas mais importantes antes da privatização da Eletrobras foi vencida. O Tribunal de Contas da União deu sinal verde para que a operação seja executada, por seis votos a um. Uma vez concretizado, o negócio terá valores superlativos. A venda deve movimentar R$ 67 bilhões nos próximos anos, mas nem todo esse valor deve ir para os cofres do governo. A ideia é vender o controle da estatal até o dia 15 de junho, no entanto, são vários os obstáculos para que isso aconteça. Há dezenas de atores dispostos a contestar esse processo na Justiça. E há também riscos de mercado. Nesse momento, o apetite dos investidores está reduzido. Para os brasileiros, essa privatização tem ainda aspectos relevantes. Um deles é a possibilidade de compra de um pedacinho da Eletrobras com o dinheiro do FGTS, com limite de até 50% do saldo do Fundo de Garantia do trabalhador. Há ainda muito mais em jogo. Contrapartidas dadas aos políticos para permitir essa venda podem afetar a eficiência do setor elétrico. Além disso, as agências reguladoras terão papel essencial. E preço da energia, deve subir ou descer? No Ao Ponto desta sexta-feira, o jornalista Henrique Gomes Batista, coordenador de economia da sucursal do GLOBO em Brasília, explica todos os detalhes dessa operação e analisa em que medida essa venda pode ou não melhorar o sistema elétrico do país.
Publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO, o Ao Ponto é apresentado pelos jornalistas Carolina Morand e Roberto Maltchik, sempre abordando acontecimentos relevantes da atualidade. O episódio também pode ser ouvido na página de Podcasts do GLOBO. Você pode seguir a gente em plataformas como Spotify, iTunes, Deezer e também na Globoplay.