Política

Bolsonaro passa por exame de rotina em SP e é liberado para atividades

Mais cedo, presidente acompanhou a partida da comitiva brasileira em missão ao Líbano, chefiada pelo ex-presidente Michel Temer
O presidente Jair Bolsonaro participa de inauguração de ponte em São Vicente, na Baixada Santista Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo/07-08-2020
O presidente Jair Bolsonaro participa de inauguração de ponte em São Vicente, na Baixada Santista Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo/07-08-2020

SÃO PAULO e BRASÍLIA  — Após acompanhar a partida da comitiva brasileira em missão ao Líbano, o presidente Jair Bolsonaro fez um exame de rotina no Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo. Segundo o boletim médico, ele passa bem e está liberado para suas atividades de trabalho.

O cirurgião-chefe Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, o cardiologista Leandro Echenique e os infectologistas Esper Kallas e Maria Luísa Moura compuseram a equipe médica que examinou o presidente.

— O presidente está ótimo, não tem nada no pulmão, mofo nenhum. O pulmão dele está limpinho, muito mais que o nosso, se bobear. Ele está praticando esportes, está andando trinta minutos por dia e vai começar a correr também. Está com a saúde maravilhosa, perfeita — disse Macedo ao GLOBO.

O GLOBO apurou que Bolsonaro passou por tomografias de tórax e abdome, que foram avaliadas por Macedo e consideradas em ótimo estado. Também se submeteu a um eletrocardiograma para observar o estado cardíaco e por exames laboratoriais, que tiveram resultados classificados como excelentes pelos médicos Echenique, Kallas e Maria Luísa Moura.

Os médicos observaram que os pulmões de Bolsonaro estão limpos, apesar da afirmação do presidente de que havia pegado “mofo nos pulmões” após ter sido infectado por Covid-19. Após os exames, Bolsonaro foi liberado para praticar atividades de trabalho.

O hospital é o mesmo em que Bolsonaro fez uma cirurgia no ano passado em razão da facada que levou durante a campanha eleitoral de 2018.

Mais cedo, o presidente esteve na presença do ex-presidente Michel Temer e de Paulo Skaf, presidente da Fiesp, que deixaram o Brasil rumo a Beirute. O Brasil vai doar seis toneladas de mantimentos e medicamentos para a capital libanesa, atingida por uma explosão na semana passada.