Na maior reserva indígena do Brasil, em plena Amazônia , uma legião de garimpeiros sobe os rios Mucajaí e Uraricoera para buscar, com as próprias mãos, toneladas de ouro que abastecem uma economia ilegal e predatória. Os ianomâmi viram seu território ser invadido por até 15 mil garimpeiros, dos quatro cantos do país, também estimulados pelo discurso anti-indígena e pró-garimpo do presidente da República. O resultado é um misto de miséria, tensão, conflitos, degradação e contaminação sem paralelo nos últimos anos, equiparando o momento às corridas do ouro que os índios precisaram enfrentar nas décadas de 80 e 90.
![Documentário de 24 minutos é um flagrante da exploração ilegal do ouro
em Roraima e um registro da complexidade do problema, cada vez mais
distante de uma solução](https://s03.video.glbimg.com/x360/7909782.jpg)
Este documentário de 24 minutos, realizado pelos jornalistas Vinicius Sassine e Daniel Marenco, é um flagrante da exploração ilegal do ouro no território ianomâmi em Roraima e um registro da complexidade do problema, cada vez mais distante de uma solução. O trabalho integra uma série de reportagens e publicações do jornal O GLOBO que revelou como opera o garimpo ilegal na maior terra indígena brasileira.
Veja as reportagens e material multimídia que integram o especial publicado pelo jornal:
Como milhares de garimpeiros ilegais exploram o ouro no território ianomâmi, em meio a tensão e degradação constantes
Em fotos, o flagrante da nova corrida pelo ouro nos ianomâmi
Governo incentiva presença de não índios e responsabilidade é do ministro da Justiça, diz vice-PGR
No "Ao Ponto", o podcast do GLOBO, a vida dentro do garimpo na maior terra indígena do Brasil
Repórter conta como foi possível chegar a áreas de garimpo às margens do Rio Mucajaí