Política
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Por O Globo — Rio de Janeiro

O presidente Jair Bolsonaro havia defendido, durante uma das suas lives que faz semanalmente, o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, alvo de mandados de prisão e busca e apreensão nesta quarta-feira, junto dos pastores-lobistas Arilton Moura e Gilmar Santos, por suspeitas de crimes na liberação de recursos do Ministério da Educação para prefeituras. Na ocasião, o presidente afirmou: "eu boto a minha cara no fogo pelo Milton".

'Eu boto a minha cara no fogo pelo Milton', disse Bolsonaro, no início de investigação

'Eu boto a minha cara no fogo pelo Milton', disse Bolsonaro, no início de investigação

Pastor na Igreja Presbiteriana, teólogo e advogado com doutorado em educação, Milton Ribeiro foi o quarto ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro (PL). Ribeiro, que deixou o cargo após as suspeitas de lobby de pastores evangélicos na pasta, construiu uma carreira juntando religião e pedagogia. À frente do ministério que chefia desde julho de 2020 vem colecionando polêmicas e crises.

Nesta segunda-feira, a Polícia Federal cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão contra o ex-ministro e os pastores-lobistas Arilton Moura e Gilmar Santos, por suspeitas de crimes na liberação de recursos do Ministério da Educação para prefeituras.

A operação foi autorizada pela 15ª Vara Federal do Distrito Federal e apura crimes como corrupção e tráfico de influência durante a gestão de Milton Ribeiro. A investigação teve início no Supremo Tribunal Federal, mas foi enviada à primeira instância depois que Milton deixou o cargo de ministro da Educação do governo Bolsonaro.

No total, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco prisões preventivas nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal, além de medidas cautelares como a proibição do contato entre os investigados.

Em depoimento prestado no caso, Milton Ribeiro disse desconhecer a atuação dos pastores e afirmou que "não autorizou" os religiosos a falar em nome do ministério. “Não tinha conhecimento que o pastor Gilmar ou o pastor Arilton supostamente cooptavam prefeitos para oferecer privilégios junto a recursos públicos sob a gestão do FNDE ou MEC”, disse.

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