Política
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Por Bruno Rosa, Glauce Cavalcanti, Luciana Casemiro e Mariana Barbosa

Entidades representantes da indústria, comércio, serviços e setor divulgaram notas condenando os atos terroristas ocorridos neste domingo na capital federal do país. Além disso, as instituições pedem que sejam aplicadas punições severas aos responsáveis, destacando que a estabilidade institucional e a manutenção da democracia são fundamentais para a economia brasileira.

Veja a seguir as notas de repúdio divulgadas pelas entidades que emitiram posicionamento:

Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Também por meio de nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) disse que é "veementemente contra todo e qualquer tipo de manifestação antidemocrática. Os responsáveis pelos atos terroristas devem ser punidos na forma da lei de maneira exemplar."

“O Brasil elegeu seu novo presidente da República democraticamente, pelo voto nas urnas. A vontade da maioria do povo brasileiro deve ser respeitada e honrada. Tais atos violentos são manifestações antidemocráticas e ilegítimas que atacam os três Poderes de maneira vil. O governo e as instituições precisam voltar a funcionar dentro da normalidade, pois o Brasil tem um desafio muito grande de voltar a crescer, gerar empregos e riqueza e alcançar maior justiça social”, afirma Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.

Federação Brasileira de Bancos (Febraban)

Já a nota da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) diz que "as cenas de desordem e quebra-quebra causam profunda perplexidade institucional, que exigem firme reação do Estado".

"Com mais de meio de século de existência, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), integrante da institucionalidade do País, repudia com veemência as agressões ao patrimônio público nacional e a violência contra as instituições que representam o Estado Democrático de Direito. As cenas de desordem e quebra-quebra perpetradas na tarde deste domingo (8 de janeiro) em Brasília causam profunda perplexidade institucional, que exigem firme reação do Estado."

Associação Brasileira de Bancos

A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) destacou, em nota, que "a liberdade democrática de manifestação não pode ser confundida com a possibilidade de vandalismo dos bens públicos e o uso de violência".

A ABBC diz ainda que "os lamentáveis atos contra os poderes da República devem ser investigados e punidos na forma da lei".

Vidraça do Palácio do Planalto quebrada após invasão de bolsonaristas — Foto: Gabriela Biló /Folhapress
Vidraça do Palácio do Planalto quebrada após invasão de bolsonaristas — Foto: Gabriela Biló /Folhapress

Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca)

A Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), entidade que representa hoje 88% das companhias listadas na B3, disse que os atos, além de ameaçar a democracia e afeta a imagem internacional do país, prejudicam a retomada do crescimento da economia.

"A Associação Brasileira das Companhias Abertas condena os ataques ocorridos em Brasília neste domingo, dia 8 de janeiro de 2023. Esses atos reduzem o Brasil, ameaçam a democracia, a estabilidade institucional, afetam fortemente a imagem internacional do país e irão prejudicar a retomada do crescimento da economia.

A Abrasca conclama todas as partes para assumirem suas responsabilidades, do governo e da oposição, da sociedade civil, empresários e todas as lideranças políticas, para que haja uma rápida retomada da normalidade institucional e democrática. Nossas atenções deveriam estar voltadas para o debate de como retomar o caminho da prosperidade", diz a nota.

Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

A CNC divulgou nota repudiando os atos antidemocráticos e disse que confia na punição dos responsáveis pelos crimes praticados.

"Em relação à ocupação e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, neste domingo, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) manifesta o seu mais profundo repúdio aos atos antidemocráticos e reafirma o compromisso com os valores do Estado Democrático de Direito. A Confederação confia na apuração e punição dos responsáveis pelos crimes praticados contra a decisão manifesta nas urnas pela sociedade brasileira", diz a nota da CNC.

União da indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica)

Também em nota, a União da indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) afirmou repudiar "veementemente os atos de vandalismo e de desrespeito institucional realizados hoje em Brasília" e disse que "nada os justifica".

"As opiniões políticas - tão valiosas para a democracia - devem ser manifestadas pelo voto e pelos canais republicanos, jamais pela força e pela incivilidade. Foram destruídos ou danificados não apenas prédios e objetos que são patrimônio do povo brasileiro, mas foi ofendida a sua própria alma. Ninguém tem o direito de fazê-lo. Neste momento, o Brasil precisa de comprometimento, não só de seu povo, mas de todos os setores da economia para garantirmos a estabilidade do país e o seu bem comum."

Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia)

A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) considera "inadmissíveis quaisquer ações de violência e vandalismo contra o estado democrático".

Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP)

Para o Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP), "discordâncias políticas não podem transcender para atos de vandalismo, desrespeito às instituições e ao Estado Democrático de Direito, e destruição do patrimônio público".

Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Laboratórios e Estabelecimentos de Saúde do Estado de São Paulo

Indignado com os ataques aos prédios dos Três Poderes em Brasília, Francisco Balestrin, presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Laboratórios e Estabelecimentos de Saúde do Estado de São Paulo (SindHosp) e do Conselho de Administração do Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde (CBEXs), avalia que os atos podem retardar investimentos no setor que movimenta entre R$ 200 bilhões e R$ 300 bilhões.

- Todo mundo acaba fazendo um freio de arrumação para entender o que vai acontecer.Qual será a resposta, como o mercado financeiro vai se comportar. O desenvolvimento do setor privado depende da normalidade democrática - destaca Balestrin.

O executivo pondera que o ataque a democracia deste fim de semana também pode mudar o ritmo de reformas fundamentais para a economia brasileira, como a tributária.

-Isso pode atrasar o andamento da Reforma Tributária. O desenho mais simples é fundamental para o desenvolvimento econômico, mas pode ser que o Congresso precise se ocupar de outros temas agora.

Associação Nacional de Hospitais Privados

Antonio Britto, diretor executivo da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), tenta tirar um ponto positivo a partir dos ataques deste domingo: as manifestações praticamente unânimes em prol da Constituição e da democracia.

- O episódio é extremamente grave, mas a reação a favor da democracia indicam que tudo caminha em direção da previsibilidade e da democracia. A reação no mundo foi unânime, de Biden a Putin, empresários, academia, trabalhadores. É um período grave e que vai exigir punições . A reação da sociedade é positiva. Me parece que esses ataques, mais do que um tiro no pé, virarm um tiro na cabeça desse movimento.

Ele ainda pondera:

-O setor privado costuma repetir que precisa de previsibilidade e segurança jurídica. É dever de coerência do setor privado que pretende que o Brasil viva de acordo com a Constituição e o regime democrático. O aspecto positivo é cada vez fica mais claro que não há espaço para que se levante a voz contra a democracia.

Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)

Em nota assinada pelo presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Rafael Cervone, a instituição diz que o "Brasil precisa de paz para produzir e voltar a crescer". "Atos anti-democráticos contra os poderes constituídos da República, vandalismos e ataques ao patrimônio público agridem o estado de direito. Estamos, nós e o mundo, estarrecidos diante dos fatos que aconteceram em Brasília (DF). Faltando bom senso, segurança e ordem, o Brasil não avançará.", conclui, em nota.

Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan)

Também em nota, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) disse que os atos "extrapolam os limites da democracia, promovem depredação do patrimônio público e o desrespeito às instituições e aos símbolos do estado".

"São condenáveis os atos que extrapolam os limites da democracia, promovem depredação do patrimônio público e o desrespeito às instituições e aos símbolos do estado, como os que ocorreram em Brasília, neste domingo, 8/1. A Firjan reafirma seu compromisso com a democracia e com a construção de um ambiente econômico, social e político que caminhe na direção do desenvolvimento do país" afirma a nota.

Acrescentou ainda que a democracia é condição necessária e fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país: "Qualquer situação contrária a isso, que provoque distúrbios sociais e ameace a segurança institucional, contribui para um cenário de imprevisibilidade econômica e traz riscos e danos para o ambiente de negócios. "

Destruição de sala da Secretaria de Comunicação no segundo andar do Palácio do Planalto — Foto: Reprodução
Destruição de sala da Secretaria de Comunicação no segundo andar do Palácio do Planalto — Foto: Reprodução

Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS)

A Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde, em nota, também repudiou os atos antidemocráticos.

"A Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS) vem reafirmar seu compromisso com o estado democrático de direito e o respeito às instituições. Só assim o País pode alcançar realizações significativas e necessárias em todas as áreas, bem como ter o papel de relevância nas cadeias globais de produção que tanto almeja. Repudiamos veementemente os atos de vandalismo ocorridos, no dia de hoje, em Brasília", diz a nota.

Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia)

“Consideramos inadmissíveis quaisquer ações de violência e vandalismo contra o estado democrático e defendemos, sempre, o diálogo como forma legítima de manifestação”, afirmou a em nota a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).

Entidades do mercado financeiro

A Anbima, de entidades do mercado financeiro e de capitais, destacou que os ataques “atacaram a nossa democracia e vandalizaram nosso patrimônio público”. Mas enfatiza que “O Brasil é um país forte, com instituições democráticas estabelecidas. Estamos convictos de que o estado de direito prevalecerá e que seguiremos contribuindo para o desenvolvimento da nossa economia e fortalecimento da nossa sociedade”.

Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea)

Também a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), se manifestou em repúdio aos atos, reiterando seu “total apoio aos valores democráticos e à Constituição Federal”.

Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV)

Em nota, o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) diz repudiar “todo tipo de manifestação com violência e vandalismo contra o estado democrático de direito”, frisando que “as autoridades devem apurar e responsabilizar, conforme a lei, os organizadores e participantes desses eventos inaceitáveis”.

Federação

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)

A FecomercioSP, entidade representativa do comércio paulista e tradicionalmente mais reativa a se manifestar politicamente, emitiu na tarde desta segunda-feira uma nota em que critica os atos de terrorismo vivenciados no país no domingo.

No texto, a federação "reafirma o próprio compromisso com os preceitos democráticos" e "manifesta repúdio aos atos de depredação".

"A entidade considera as ações, além de criminosas, prejudiciais à imagem do Brasil e ao crescimento da economia. Por isso, defende o cumprimento da lei para os envolvidos", conclui o texto.

Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri)

O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) repudia veementemente os ataques à democracia brasileira perpetrados no dia de ontem (domingo). A imagem internacional do Brasil é assentada em uma ordem constitucional estável e democrática. Ataques desta natureza atentam não apenas contra o Estado Democrático de Direito, mas também contra o papel internacional do Brasil de país democrático e pacífico. O CEBRI tem plena confiança nas instituições e apoia a busca pelos responsáveis por estes atos.

Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg)

A Fiemg repudiou os atos de vandalismo e agressão, afirmando que sempre defendeu a liberdade de expressão e o direito à manifestação de todo e qualquer indivíduo, desde que praticados de forma pacífica e democrática.

" Ações hostis, como as que se viram, precisam ser investigadas, julgadas e punidas, seguindo o rito legal e as normas constitucionais, que devem ser cumpridas por todos nós, cidadãos brasileiros, sem qualquer distinção".

Centrais sindicais

As centrais sindicais, que representam trabalhadores, também emitiram nota de repúdio pedindo "ação enérgica do governo".

"Exigimos ação enérgica do governo para garantir a soberania popular, o cumprimento da Constituição e o pleno exercício da democracia. Soberania que através do voto, elegeu o presidente da República e o Congresso Nacional. Expressamos nossa solidariedade aos membros do três Poderes da República e manifestamos nosso apoio às iniciativas e medidas necessárias e urgentes para ocuparmos a nossa institucionalidade rapidamente, com a intervenção federal no GDF.", diz trecho da nota.

Natura

A Natura também manifestou em nota repudir os ataques contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

"As cenas a que assistimos neste domingo se opõem a nossas crenças e razão de ser. Somos uma construção coletiva de uma rede enorme de consumidores, consultoras e colaboradores, com posicionamentos políticos e ideológicos plurais, que valoriza a diversidade de ideias e o debate democrático como instrumentos para o progresso da civilização", afirma a empresa em nota.

Ciência e Tecnologia no Parlamento Brasileiro - ICTP.Br

Em nota, as entidades da iniciativa para a Ciência e Tecnologia no Parlamento Brasileiro - ICTP.Br dizem que a "sociedade brasileira não pode aceitar, tampouco ser conivente, com movimentos radicais, de natureza fascista da extrema direita, que buscam golpear a democracia brasileira, não reconhecendo o resultado da eleição presidencial de 2022".

Entre as entidades que assinam a nota estão a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federal de Ensino Superior (Andifes), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Fórum de Dirigentes de Agências Reguladoras Federais

O Fórum de Dirigentes de Agências Reguladoras Federais repudiou, em nota, "os atos de vandalismo praticados neste domingo".

"A invasão e depredação de prédios públicos são inaceitáveis e configuram total desrespeito à democracia e às instituições brasileiras. É preciso que haja responsabilização e que tais agentes sejam punidos com rigor, de forma que não ocorram mais ações como essas, que afrontam gravemente o Estado Democrático de Direito", diz o texto divulgado pelo fórum.

Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS)

Em nota, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), entidade que representa mais de 100 empresas cujo faturamento somado equivale a quase 50% do PIB brasileiro, diz entender "que o sucesso das empresas e dos negócios só pode ser alcançado em um país onde vigoram a democracia plena, o respeito ao resultado das urnas, às instituições e ao Estado Democrático de Direito".

Em outro trecho do texto, o conselho destaca que "a agenda do desenvolvimento sustentável, o enfrentamento da emergência climática e a promoção de uma economia de baixo carbono, próspera e inclusiva, necessitam de um ambiente de respeito às leis vigentes e de segurança institucional".

O CEBDs afirma ainda que "é imperativo que tanto o planejamento quanto a realização dos ataques sejam investigados e que seus responsáveis e financiadores sejam identificados e punidos nos rigores da lei. É necessária uma ação firme do Estado e uma repulsa contundente da sociedade civil para que novas afrontas ao Estado Democrático de Direito não venham a se repetir".

Secovi-SP

O Secovi-SP, entidade que representa a indústria imobiliária, em manifestação por nota diz que "os ataques aos Três Poderes da Nação em nada combinam com as legítimas manifestações públicas que até então vêm ocorrendo, todas elas pacíficas e condizentes com a natureza dos brasileiros".

A instituição acrescenta que "as ilegalidades cometidas, que devem ser punidas com o rigor da lei, são inaceitáveis pelos brasileiros". E destaca ainda que "é oportunismo que só vem enfraquecer o direito à opinião e ao posicionamento que a liberdade assegura aos cidadãos. Liberdade constitucionalmente estabelecida e que em momento algum abriga ações de vandalismo e depredação".

Em outro trecho, o Secovi-SP afirma que "não é assim que vamos seguir no caminho que leva à prosperidade comum".

Ministro Paulo Pimenta mostra destruição no Palácio do Planalto — Foto: Paulo Pimenta
Ministro Paulo Pimenta mostra destruição no Palácio do Planalto — Foto: Paulo Pimenta

Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil

A Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio) divulgou nota em que afirma que os atos praticados no último domingo são "inacreditáveis e inaceitáveis e precisam ser investigados a fundo de modo a encontrar e punir os verdadeiros culpados de forma que não paire sobre setores inocentes qualquer desconfiança".

A ação diz ainda defender "que o único caminho para o desenvolvimento sustentável, para a paz social e para a segurança jurídica é um diálogo institucional que contemple os interesses de toda a sociedade brasileira em benefício comum."

A nota, assinada por Francisco Turra, Presidente do Conselho de Administração da associação, acrescenta que "qualquer ruptura desse modelo é uma afronta aos valores constitucionais e deve ser rejeitada de todas as formas".

Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)

“A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) lamenta e condena as agressões aos Três Poderes em Brasília. Como melhor resposta às ameaças expostas em praça pública, é necessário o pronto restabelecimento da ordem pública.

É inadmissível o que ocorreu hoje (domingo). Manifestações pacíficas não podem ser confundidas com atos ilegítimos de vândalos que não desejam paz e harmonia. Esperamos que todos aqueles que atentarem contra a democracia sejam punidos exemplarmente”.

Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma)

Texto divulgado pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) repudia os ataques aos Três Poderes e afirma que a " sociedade brasileira anseia por estabilidade institucional e respeito aos valores democráticos, pois este é o ambiente indispensável para promover bem-estar e desenvolvimento e buscar convergências em torno das urgentes soluções de que o país precisa para superar seus grandes desafios."

Associações de planos de saúde, odontológicos e empresas de medicina de grupo

A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge ), a Associação Brasileira de Planos Odontológicos ( Sinog ) e o Sindicato Nacional de Empresas de Medicina de Grupo ( Sinamge), organizações que juntas congregam mais de 160 empresas que fornecem cuidados médicos e odontológicos a milhões de brasileiros, manifestaram em nota estarem "profundamente preocupadas e decepcionadas com os episódios de violência ocorridos ontem em Brasília."

"Em compromisso com o Estado Democrático de Direito, as entidades signatárias vêm a público apoiar a defesa firme e intransigente da nossa democracia e das nossas instituições de Estado que a representam. Isso deve ser absolutamente inegociável", afirma o texto.

Para as entidades que assinam a nota, "o crescimento e o amadurecimento da sociedade dependem do respeito e obediência às leis do país e, principalmente, à Constituição da República Federativa do Brasil. Somente assim o país alcançará o merecido grau de confiança nacional e internacional e de desenvolvimento social e bem-estar a favor de todos os brasileiros, sem exceções."

Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde)

Para a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa grandes operadoras de planos e seguros privados de saúde do país, "a violência e o desrespeito às instituições não condizem com uma Nação que precisa urgentemente promover mais segurança e bem-estar à sua população, em especial no âmbito da Saúde".

Em outro trecho da nota, a FenaSaúde "presta apoio às instituições que, igualmente, se posicionaram publicamente contra tais atos de vandalismo, tal qual o Fórum de Dirigentes de Agências Reguladoras Federais, liderada pelo presidente da Agência Nacional de Saúde suplementar (ANS), Paulo Rebello. "

Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg)

A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), entidade que representa 160 empresas do setor segurador, repudiou as invasões e as destruições no Palácio do Planalto, no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso Nacional, e reiterou que a depredação dos bens públicos é um ataque ao Estado Democrático de Direito e à sociedade brasileira, contribuindo para um atraso no crescimento do país, na geração de emprego e renda e na superação da desigualdade social.

Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

Claudio Lottenberg, presidente do Conselho da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, da Confederação Israelita do Brasil (CONIB) e presidente Institucional do Instituto Coalizão Saúde (ICOS), também defende punição rigorosa:

- São inaceitáveis as ações violentas e antidemocráticas ocorridas ontem em Brasília. A democracia do país é nosso bem mais precioso e atos irresponsáveis e antidemocráticos não podem ser tolerados e devem ser punidos com rigor.

Esfera Brasil

O grupo Esfera Brasil, que que reúne empresários, empreendedores e a classe produtiva, emitiu nota na qual “repudia veementemente a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília e considera que nenhuma divergência política ou ideológica pode servir de justificativa para os atos violentos de vandalismo que aconteceram neste domingo na capital federal. "O ataque aos prédios públicos foi uma agressão direta às instituições democráticas do Brasil” .

Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear)

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) repudia publicamente os atos de vandalismo praticados neste domingo, 8/1, nas sedes dos Três Poderes, no Distrito Federal. São atos que afrontam o Estado Democrático de Direito, atrapalham o desenvolvimento econômico do Brasil e trazem prejuízos a toda a sociedade brasileira.

A ABEAR acredita em um espaço plural de diálogo e construção coletiva e reforça seu compromisso com a democracia e com o fortalecimento das instituições, fundamentais para o desenvolvimento do País.

Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra)

A Feninfra (Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática) repudia os atos de vandalismo, depredação do patrimônio público e invasão das sedes dos Três Poderes, no Distrito Federal.

"Como representante representante de um setor integrante da cadeia de valores da transmissão de dados, informações e mídias, defende o direito à livre manifestação e pensamento e atos pacíficos e cívicos, mas ações violentas não podem ser toleradas. Os fatos precisam ser devidamente apurados e os responsáveis responsabilizados na forma da lei".

Federação Empresarial de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo (FHORESP)

A Federação Empresarial de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo (FHORESP) manifesta repúdio às invasões ao Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e ao Palácio do Planalto, bem como a depredação do patrimônio público, no último domingo.

"Reprovamos movimentos de qualquer espécie que não estejam alinhados à legislação brasileira e aos princípios democráticos".

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