Política
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Por Jan Niklas — Rio de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira que os atos golpistas de 8 de janeiro representaram "a revolta dos ricos que perderam a eleição". A afirmação foi dada durante o discurso na posse do novo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, na sede da instituição, no Rio de Janeiro. Após enfrentar a ação de extremistas, uma crise militar e a questão humanitária ianomâmi no primeiro mês de gestão, o governo trabalha para sair da defensiva e acelerar entregas, para criar uma agenda positiva própria para os 100 dias de governo.

— O que aconteceu no Palácio do Planalto, na Alvorada e na Suprema Corte foi uma revolta dos ricos que perderam as eleições. Nós não podemos brincar. Porque um dia o povo pobre pode ser cansar de ser pobre e pode resolver fazer as coisas mudarem nesse país. Eu ganhei as eleições exatamente pra fazer as mudanças que não eram feitas. Esse país não pode continuar a ser governado pra uma pequena minoria — declarou Lula.

Na próxima quarta-feira, completa um mês dos atos golpistas em Brasília, que deixaram um rastro de destruição na sede dos três Poderes, na capital federal.

Paes e Castro no palco

Dilma Rousseff, Claudio Castro e Gilmar Mendes na posse do presidente do BNDES — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
Dilma Rousseff, Claudio Castro e Gilmar Mendes na posse do presidente do BNDES — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), e o governador do estado, Cláudio Castro, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, estavam presentes no palco. Castro sentou ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff, e Paes, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

Ainda hoje no Rio, Lula vai abrir uma unidade de saúde e anunciar investimentos na área, incluindo um programa de redução de filas de cirurgias e retorno da campanha de vacinação. Em 14 de fevereiro, relançará o Minha Casa, Minha Vida na Bahia e, no dia 15, estará em Sergipe para recomeçar obras em estradas. Depois do carnaval, o governo quer lançar o programa Água para Todos, provavelmente na Paraíba.

Para cumprir a agenda, no entanto, Lula terá que desatar uma série de nós em diversas áreas para colocar o plano em prática. A cobrança por resultados é capitaneada pela Casa Civil. Para auxiliares do presidente, só a entrega de resultados poderá contribuir para reduzir o clima de polarização do país.

O evento no BNDES foi marcado por grande parte do alto escalão do governo. Prestigiaram o evento a ministra do meio ambiente Marina Silva; o da Casa Civil, Rui Costa; da educação, Camilo Santana; da Secretaria de Comunicação, Paulo Teixeira; do Desenvolvimento Social, Wellington Dias; da Gestão e Inovação, Ester Dweck; da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos; de Portos e Aeroportos, Márcio França; do Turismo, Daniela Carneiro; da Igualdade Racial, Anielle Franco. O ex-presidente da Alerj, André Ceciliano — que atualmente é secretário de Assuntos Federativos na Secretaria de Relações Institucionais —, e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.

Giro pelo Brasil

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que o giro pelo Brasil que Lula inicia para fazer lançamentos de ações de retomada de investimentos visa imprimir uma agenda positiva que impacte positivamente no clima econômico do país. Em seu primeiro mês de mandato, o petista teve dificuldades para sair da defensiva por conta de crises como os atentados golpistas do 8 de janeiro e a crise humanitária dos Ianomâmi.

— A prioridade é fazer entregas ao povo. Como disse o presidente Lula, essas ações do governo são muito importantes pra que a gente retome o desenvolvimento do país, gere emprego e renda. Isso que o povo espera de nós. E é nisso que o presidente está focado — disse Gleisi.

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